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Após quatro anos, agência de risco revisa perspectiva do Brasil para positiva

Maior certeza sobre políticas fiscais e monetárias estáveis pode beneficiar a economia, avalia a S&P Global Ratings

Economia|Do R7


PIB foi puxado pelo agronegócio
PIB foi puxado pelo agronegócio

A S&P Global Ratings, agência de classificação de risco, revisou a perspectiva de longo prazo na escala global para o Brasil de estável para positiva. A classificação positiva para o país não ocorria desde 2019.

"Revisamos nossa perspectiva para o Brasil de estável para positiva e reafirmamos nossos ratings de crédito soberano 'BB-/B'", afirmou a agência nesta quarta-feira (14). A avaliação de transferência e conversibilidade permanece 'BB+'.

Para a agência, os sinais de maior certeza sobre políticas fiscais e monetárias estáveis ​​podem beneficiar as atuais perspectivas de baixo crescimento do PIB do Brasil.

Apesar dos déficits fiscais ainda grandes, afirma a nota, o crescimento contínuo do PIB mais a estrutura emergente para a política fiscal podem resultar em um aumento menor do ônus da dívida do governo do que o inicialmente esperado.


"Nossa visão positiva baseia-se na perspectiva de que medidas contínuas para enfrentar a rigidez econômica e fiscal podem reforçar nossa visão da resiliência da estrutura institucional do Brasil e reduzir os riscos à sua flexibilidade monetária e posição externa líquida", conclui o texto.

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A economia brasileira avançou 1,9% no primeiro trimestre de 2023, na comparação com os últimos três meses do ano passado, de acordo com dados revelados nesta quinta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


A alta trimestral é a maior desde a apurada entre outubro e dezembro de 2020 (+3,4%). Na análise somente do primeiro trimestre, trata-se do melhor desempenho da economia no período desde 2010 (+2,2%).

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que o resultado é um passo importante, depois de quatro anos, ter uma sinalização dessa.

"Mas eu gostaria de compartilhar com o Congresso e com o judiciário as iniciativas que estão sendo tomadas na direção correta de arrumar as contas do Brasil e permitir que a gente possa avançar com a geração de emprego, de desenvolvimento. Isso não é possível a partir só do executivo. A gente tem a confiança do presidente Lula", afirmou Alckmin.

"Sem a compreensão de Arthur Lira e de Pacheco, presidentes da Câmara e do Senado, e também do STJ e do STF, que têm se sensibilizado com a agenda da Fazenda, da área econômica em geral, nós não iríamos ter essa sinalização", acrescentou.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou no Twitter a alteração de estável para positiva da nota BB- do Brasil pela S&P Global Ratings. Para ele, o governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, já demonstra "uma capacidade grande de apresentar resultados positivos".

"Dólar caindo, PIB crescendo, inflação sob controle e a classificação do Brasil melhorando frente ao mundo. Ainda há muito o que fazer. Vamos em frente!", escreveu o ministro, que junto com a mensagem trouxe fotos dele com Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin.

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