Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Balança tem superávit de US$ 38,10 bilhões até a 3ª semana de julho

No acumulado do ano, houve redução de 7,8% em relação ao período de janeiro a julho do ano passado, pela média diária

Economia|Do R7

As exportações de milho do Brasil cresceram 183,3% no ano, até a terceira semana de julho
As exportações de milho do Brasil cresceram 183,3% no ano, até a terceira semana de julho

A balança comercial registra superávit de US$ 38,10 bilhões no acumulado do ano, calculado até a terceira semana de julho, uma redução de 7,8% em relação ao período de janeiro a julho de 2021, pela média diária. Na mesma comparação, a corrente de comércio subiu 24,8%, atingindo US$ 324,10 bilhões. As exportações nesse período cresceram 20,3% e somaram US$ 181,10 bilhões, enquanto as importações subiram 30,9% e totalizaram US$ 143 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18) pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior), do Ministério da Economia.

Leia também

Considerando apenas as três primeiras semanas de julho, o superávit chega a US$ 3,79 bilhões, uma alta de 2,7% sobre o mesmo período do ano passado, e a corrente de comércio subiu 38,2%, alcançando US$ 30,16 bilhões. As exportações cresceram 33,1%, somando US$ 16,98 bilhões, e as importações aumentaram 45,5%, totalizando US$ 13,19 bilhões. 

O superávit apenas da terceira semana do mês foi de US$ 1,387 bilhão, e a corrente de comércio chegou a US$ 13,184 bilhões, refletindo a soma de exportações, no valor de US$ 7,285 bilhões, e de importações, de US$ 5,898 bilhões.

Exportações no mês

No acumulado do mês, as exportações da agropecuária cresceram 66%, somando US$ 4,17 bilhões. A expansão foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas de milho não moído, exceto milho-doce (183,3%), café não torrado (89,9%) e soja (57,8%).


Na indústria extrativa, as vendas aumentaram 2,6% até a terceira semana de julho, chegando a US$ 3,81 bilhões. Os maiores aumentos foram nas vendas de outros minerais em bruto (111,3%), minérios de cobre e seus concentrados (66,1%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (98%)

Já na indústria de transformação, os embarques somaram US$ 8,96 bilhões, uma alta de 38,4%. O crescimento foi puxado pelas vendas de açúcares e melaços (65,3%), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (103,8%), e gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (188,6%).


Importações no mês

Do lado das importações, a Secex registrou recuo de 0,3% das compras da agropecuária, que totalizaram US$ 227,96 milhões. Apesar da redução na média diária geral, houve crescimento das entradas de trigo e centeio não moídos (32,1%), milho não moído, exceto milho-doce (77,5%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (22,5%).

Na indústria extrativa, os desembarques atingiram US$ 724,94 milhões, crescimento de 24,8%. Os maiores aumentos foram das compras de fertilizantes brutos, exceto adubos (197,2%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (52%), e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (65,2%).

As importações da indústria de transformação cresceram 48,6%, alcançando US$ 12,13 bilhões. As altas mais significativas foram as dos óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (128,7%), adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (187,9%), e inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (137%).

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.