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Boeing pagará R$ 13,5 bilhões por investigação envolvendo 737 MAX

Dinheiro será usado para pagar compensação a passageiros, multa criminal e estabelecer fundo de vítimas de acidentes

Economia|Do R7, com Reuters

Acidentes com o 737 MAX mataram 346 passageiros
Acidentes com o 737 MAX mataram 346 passageiros Acidentes com o 737 MAX mataram 346 passageiros

A fabricante de aeronaves norte-americana Boeing vai pagar mais de R$ 13,5 bilhões (US$ 2,5 bilhões) para resolver a investigação sobre dois acidentes envolvendo o 737 MAX que mataram 346 pessoas. A informação é do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Leia mais: Boeing recebe 1º grande compra de novos 737 Max após acidentes

De acordo com o órgão, o acordo inclui uma multa monetária criminal de US$ 243,6 milhões, pagamentos de compensação aos clientes da companhia aérea 737 MAX da Boeing de R$ 9,5 bilhões (US$ 1,77 bilhão).

Há ainda o estabelecimento de um fundo de beneficiários de vítimas de acidentes de R$ 2,7 bilhões (US$ 500 milhões) para compensar herdeiros, parentes e beneficiários legais os passageiros.

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Os acidentes na Etiópia e na Indonésia, que deixaram 346 mortos, impediram que a aeronave decolasse por 20 meses. A proibição só foi retirada em novembro de 2020, após a Boeing realizar melhorias significativas de segurança no modelo.

Maior fabricante de aviões dos EUA, a Boeing enfrenta um acordo de ação penal válida pelo período de três anos. Após o prazo, a acusação será cancelada se a empresa cumprir o acordo.

"Os trágicos acidentes do Lion Air Flight 610 e Ethiopian Airlines Flight 302 expuseram a conduta fraudulenta e enganosa de funcionários de um dos maiores fabricantes mundiais de aviões comerciais", disse o procurador-geral adjunto em exercício dos Estados Unidos, David P. Burns.

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