Bolsa de Valores brasileira supera marca de 136 mil pontos pela primeira vez na história
Em 2019, antes da pandemia da Covid-19, o índice havia comemorado o feito de alcançar os 100 mil pontos pela primeira vez
Economia|Do R7, em Brasília
A B3 (Bolsa de Valores) superou nesta segunda-feira (19) a marca de 136 mil pontos, um recorde em toda a sua história. Às 15h, cerca de duas horas antes do fechamento, o índice Bovespa, o mais importante indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na B3 alcançou a marca de 136.052,47 pontos.
Nesse horário, as maiores altas foram da Petz (PETZ3), com +16,98%, Locaweb (LWSA3), com +13,39%, Light S/A (LIGT3), com +12,99%, e DOTZ (DOTZ3), com +12,48%. Quando esse número sobe, significa que o mercado acredita que essas empresas estão indo bem.
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Em 2008, durante a crise econômica global, o Ibovespa chegou a despencar abaixo de 30 mil pontos. Já em 2019, antes da pandemia da Covid-19, o índice havia comemorado o feito de alcançar os 100 mil pontos pela primeira vez.
Em entrevista à RECORD NEWS, na sexta-feira (16), o professor de economia Hugo Garbe afirmou que o Banco Central vem “fazendo bem a lição de casa”, principalmente no pós-pandemia. Segundo ele, o Brasil, mesmo enfrentando uma economia volátil de crescimento na inflação e de grandes taxas de juros, continua a conquistar investidores internacionais por causa do trabalho do BC em controlar a inflação e estudar a política monetária. Garbe ainda ressaltou que a confiança do investidor é fundamental, e países com incerteza política, como a Venezuela, afastam o mercado.
De acordo com a B3, na sexta-feira (16), o Ibovespa interrompeu uma série de altas, fechando em baixa de 0,15% (133.953,25 pontos), após nova marca intradiária histórica, mas encerrou a semana com ganhos.