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Bolsa e financiamento ajudam 60% dos alunos a concluírem faculdade

Pesquisa do Instituto Semesp aponta que 45,7% dos alunos de cursos presenciais pagam a mensalidade com os auxílios financeiros

Economia|Do R7

45% dos recém-formados ainda não conseguiram o 1º emprego formal
45% dos recém-formados ainda não conseguiram o 1º emprego formal

Cerca de seis em cada 10 (59%) estudantes de ensino superior no Brasil avaliam que não terminariam o curso sem o auxílio de bolsa ou financiamento, de acordo com um levantamento divulgado pelo Instituto Semesp. Na rede pública, o percentual é menor (46,1%), apesar de muitos estudantes necessitarem de auxílios como moradia, alimentação e transporte.

De acordo com a pesquisa de empregabilidade, os 45,7% dos alunos de cursos presenciais pagam a mensalidade com a ajuda de bolsa ou financiamento, sejam eles privados ou públicos (FIES e ProUni). O percentual de alunos que apontou a necessidade de auxílio financeiro é semelhante ao dos que já concluíram o curso superior.

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Já na modalidade de ensino a distância, 54% dos alunos da rede privada asseguram a necessidade de alguma ajuda de custo para pagar a mensalidade, embora a maioria (61,9%) não tenha nenhum tipo de bolsa ou financiamento para auxiliar no custeio das prestações.


O levantamento mostra ainda que a maioria (57,2%) dos alunos que estão matriculados em um curso presencial de ensino superior privado trabalha ou realiza estágio. Entre os das instituições públicas, a maioria não trabalha (51,6%). Já em relação aos alunos que estudam à distância, a maioria trabalha, porém em uma área não relacionada com o curso.

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Os egressos com maior percentual de empregabilidade são os de Medicina (100%), Engenharia de Computação (97,4%), Ciência da Computação (93,2%), Enfermagem (92,5%), Fisioterapia (91,3%), Biomedicina (90,4%), Sistemas de informação (89,9%), Geografia (88,3%), Contabilidade (87,4%) e Economia (87%).


Por outro lado, 44,6% dos recém-formados ainda não conseguiram o primeiro emprego formal. Já os egressos desempregados há mais de um ano são os de Serviço Social (14,8%) e Turismo (10,5%), seguidos de Gestão de Negócios (9,5%), Educação física (8,5%), Comunicação Social (7,5%), Publicidade e propaganda (7,5%), Engenharia Química (7,4%), Administração (7,3%), Farmácia (7%) e Gestão de Pessoas (6,5%).

Renda


De acordo com a pesquisa, quase metade (48,1%) dos egressos do ensino superior possui um rendimento mensal bruto na faixa de R$ 3.000 a R$ 10 mil, sendo que a remuneração de até R$ 5.000 é recebida por 58,7% dos formados em instituições pública e por 75,4%, dos oriundos do ensino privado.

O levantamento mostra ainda uma relação direta entre o diploma de graduação e a rentabilidade dos profissionais. Antes de concluir o curso de nível superior, apenas 2,5% recebiam mensalmente um valor acima de R$ 5.000. Já após a conclusão do curso, esse percentual saltou para 31,5%.

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Houve ainda um aumento estimado de 182% na renda média mensal ao considerar apenas os respondentes que já trabalhavam antes de concluir a graduação e que estão trabalhando atualmente.

A pesquisa realizada pelo Instituto Semesp, com apoio da Symplicity, contou com a participação gratuita e facultativa de 9.228 egressos e alunos da educação superior, entre os dias 13 de outubro a 16 novembro de 2020.

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