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Bolsa supera 108 mil pontos e bate máxima histórica de fechamento

Alta de 0,77% do principal índice da bolsa paulista foi guiada principalmente pelo avanço das ações dos bancos

Economia|

Volume financeiro da sessão somou R$ 15,1 bilhões
Volume financeiro da sessão somou R$ 15,1 bilhões Volume financeiro da sessão somou R$ 15,1 bilhões

O principal índice da bolsa paulista superou os 108 mil pontos e renovou nesta segunda-feira (28) sua máxima de fechamento, com a alta guiada principalmente por papéis de bancos.

Na sessão, o Ibovespa subiu 0,77%, a 108.187,06 pontos. O volume financeiro da sessão somava R$ 15,1 bilhões.

Os mercados globais repercutiram declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre assinar uma parte significativa do acordo comercial com a China antes do previsto, mas não deu detalhes sobre o cronograma.

No cenário doméstico, o dólar caiu abaixo de R$ 4, experimentando os menores níveis desde meados de agosto. Os investidores também reagiram ao resultado da eleição argentina, com Alberto Fernández, de esquerda, derrotando o presidente liberal Mauricio Macri com ampla vantagem.

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A Argentina segue como parceiro importante para o Brasil e o governo não discute dissolver o Mercosul, disse o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz. Isso após o presidente Jair Bolsonaro fez críticas ao presidente eleito e chegou a dizer que o país vizinho pode ser afastado do Mercosul.

"A vitória da chapa que une kirchnerismo e peronismo causa certa apreensão pela perspectiva de algumas reformas da argentina não irem para a frente ou diminuiam de intensidade", afirmou André Alírio, economista da Nova Futura Investimentos.

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Do lado doméstico, o mercado reduziu mais as expectativas para a taxa básica de juros em 2020, com o grupo dos que mais acertam as previsões na pesquisa Focus vendo a Selic a 4%, em meio ao ciclo de afrouxamento do Banco Central.

O BC anuncia na quarta-feira a nova taxa básica de juros, com expectativa de corte de 0,5 ponto percentual, para nova mínima recorde de 5%. A queda dos juros aumenta a atratividade da renda variável, o que, segundo analistas, explica parte do rali da bolsa paulista neste ano.

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A sessão também foi marcada pela aprovação da União Europeia para o adiamento do Brexit, para 31 de janeiro de 2020. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou o adiamento e fez um apelo ao bloco para que deixe claro que não poderá haver outra extensão do prazo.

Destaques

BRADESCO PN avançou 3,61%, ilustrando o bom desempenho do setor. ITAÚ UNIBANCO PN ganhou 1,36% e BANCO DO BRASILON subiu 2,22%, em semana de divulgação de resultados do setor.

• KLABIN recuou 1,2%. A empresa teve lucro líquido de R$ 207 milhões no terceiro trimestre, alta os 104 milhões obtido no mesmo período de 2018, apesar de queda no volume vendido e na receita líquida. O desempenho foi apoiado em crédito tributário extraordinário.

MAGAZINE LUIZA ON subiu 1,6%, após perder quase 4% nas três sessões anteriores. No mesmo setor, VIA VAREJO ganhou 0,94% e LOJAS AMERICANAS PN teve oscilação positiva de 0,05%.

PETROBRAS ON e PETROBRAS PN avançaram 0,76% e 1,2%, respectivamente.

• GOL subiu 2,8%. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse que o governo federal vai eliminar o adicional na tarifa de embarque para voos internacionais. No setor, AZUL PN ganhou 1,18%. As ações também encontraram suporte no movimento de queda do dólar, que fechou abaixo de R$ 4.

VALE ON avançou 0,29% no dia em que a Samarco, joint venture da Vale com a BHP obter aval para retomar operações no Brasil, suspensas desde um rompimento de barragem em 2015.

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