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Brasileiros já pagaram R$ 2,5 trilhões em impostos em 2025

Marca foi alcançada 23 dias antes que em 2024 e divulgada pelo Impostômetro, em São Paulo

Economia|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Brasileiros pagaram R$ 2,5 trilhões em impostos até 20 de março de 2025.
  • Marca foi alcançada 23 dias antes em relação ao mesmo período de 2024.
  • Aumento na arrecadação é devido ao aquecimento da economia e à inflação.
  • Decisão do STF sobre o IOF mantém mudanças que impactam diversas operações financeiras.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Marca de R$ 2,5 trilhões foi alcançada mais cedo em 2025 Marcello Casal Jr/Agência Brasil - Arquivo

Até 10h de quarta-feira (20), os brasileiros pagaram R$ 2,5 trilhões em tributos desde o começo do ano.

Valor foi registrada pelo Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e representa o total de impostos, taxas e contribuições pagos aos governos federal, estaduais e municipais desde o início do ano, incluindo multas, juros e correção monetária.


Neste ano, a marca foi alcançada mais cedo que em 2024, quando os R$ 2,5 trilhões foram pagos 23 dias depois. O economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, afirma que o aumento da arrecadação aconteceu por diversos fatores, como o aquecimento da atividade econômica.

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“A inflação também desempenhou um papel relevante, uma vez que o sistema tributário brasileiro é majoritariamente baseado em impostos sobre o consumo, que incidem diretamente sobre os preços dos bens e serviços”, explica.


Para o economista, outros fatores explicam o crescimento da arrecadação:

  • a tributação de fundos exclusivos e offshores;
  • mudanças na tributação de incentivos (subvenções) concedidos por estados;
  • retomada da tributação sobre combustíveis; a tributação das apostas (Bets);
  • impostos sobre encomendas internacionais (como a taxa sobre as “blusinhas”);
  • a reoneração gradual da folha de pagamentos;
  • o fim de benefícios fiscais para o setor de eventos (PERSE);
  • o aumento das alíquotas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
  • e o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

IOF

A decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes de restabelecer um decreto do governo que alterou alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) manteve mudanças que atingem operações de crédito, câmbio, seguros e investimentos em fundos.


Moraes decidiu validar o Decreto 12.499/2025, revogando somente as alterações que governo sugeriu na cobrança do imposto em operações de “risco sacado”.

Essa operação consiste no adiantamento de um valor a uma empresa, neste caso um fornecedor, antecipando um pagamento da compradora, um varejista, por exemplo, que seria feito a prazo.


Dessa forma, outros pontos da norma, que impactam cooperativas de crédito, empresas que operam no comércio exterior, seguradoras e investidores, já estão em vigor, visto que Moraes determinou que os efeitos do decreto tenham validade a partir da data em que ele foi publicado, em 11 de junho.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Qual foi o total de impostos pagos pelos brasileiros até agora em 2025?

 

Até 10h do dia 20 de março de 2025, os brasileiros já pagaram R$ 2,5 trilhões em tributos, conforme registrado pelo Impostômetro da ACDP (Associação Comercial de São Paulo). Esse valor inclui impostos, taxas e contribuições pagos aos governos federal, estaduais e municipais, além de multas, juros e correção monetária.

 

Como esse valor se compara ao ano anterior?

 

A marca de R$ 2,5 trilhões foi alcançada 23 dias mais cedo em 2025 do que em 2024.

 

Quais fatores contribuíram para o aumento da arrecadação?

 

O economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, aponta que o aumento da arrecadação se deve a diversos fatores, incluindo o aquecimento da atividade econômica e a inflação, que impacta diretamente os preços dos bens e serviços, uma vez que o sistema tributário brasileiro é majoritariamente baseado em impostos sobre o consumo.

 

O que o ministro do STF decidiu em relação ao IOF?

 

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, decidiu restabelecer um decreto do governo que alterou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Essa decisão manteve mudanças que afetam operações de crédito, câmbio, seguros e investimentos em fundos, validando o Decreto 12.499/2025, com algumas revogações específicas.

 

Quais operações foram impactadas pela decisão do STF?

 

A decisão impacta cooperativas de crédito, empresas que operam no comércio exterior, seguradoras e investidores, pois os efeitos do decreto foram determinados para ter validade a partir da data de sua publicação, em 11 de junho.

 

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