Caminhoneiros: associação condena política de preço dos combustíveis da Petrobras
'Continuaremos reféns do mercado financeiro", diz o presidente da Abrava, Chorão, ex-aliado do governo; 'Brasileiros não irão mais conseguir comprar nem gás de cozinha ou abastecer'
Economia|Do R7
A Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores) divulgou comunicado no qual condena "o desproporcional e abusivo aumento da Petrobras nos combustíveis". A entidade critica "a política de preços adotada pela Petrobras de paridade com o mercado internacional - PPI", "que na prática com a alta do dólar só alteram os valores para cima", conforme a nota assinada pelo presidente da associação, Wallace Landim, o Chorão.
A Abrava destaca, ainda, que "enquanto a política do Governo Federal mantiver o PPI, não adiantará retirar/diminuir impostos federais e o ICMS do combustível, continuaremos reféns do mercado financeiro com a variação do dólar somado ao preço do barril de petróleo e como consequência esfolaremos os brasileiros que não irão mais conseguir comprar nem gás de cozinha ou abastecer seu carro ou caminhão para trabalhar."
Segundo a associação, o Senado Federal acaba de aprovar projetos de lei importantes. O primeiro refere-se à alteração da cobrança de ICMS nos combustíveis e o segundo o PL 1.472/20215 cria o fundo de estabilização dos preços de combustíveis. "E como nada não está tão ruim que não possa piorar, o Senado aprovando o PL 1.472/2021 está na prática concordando com o PPI (Preço de Paridade Internacional) já praticado pela Petrobras e que tem sangrado cada brasileiro."
"Ou seja, após o término da tramitação nas Casas Legislativas e a sanção do Presidente da República, o PPI, irá levar cada vez mais os brasileiros à miséria", lamenta a Abrava.
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