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Casa própria: preço do metro quadrado construído tem leve alta e custa R$ 1.729,25 em média no Brasil

Puxada pelo aumento dos materiais, inflação do setor vai a 0,07% em março e acumula alta de 2,36% nos últimos 12 meses, segundo o IBGE

Economia|Do R7, em Brasília

Custo da construção civil tem alta de 0,07% em março Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil) subiu 0,07% em março, puxado pela alta dos materiais, especialmente nas regiões Norte e Sudeste. O preço do metro quadrado construído no Brasil atingiu a média de R$ 1.729,25 em março, valor composto por R$ 1.006,19 em gastos com materiais e R$ 723,06 à mão de obra. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A taxa de março é 0,08 ponto percentual menor do que o índice registrado em fevereiro (0,15%). Com isso, o acumulado do Sinapi nos últimos 12 meses é de 2,36%, abaixo dos 2,50% verificados nos 12 meses imediatamente anteriores.

O índice de março de 2023 foi de 0,20%.

Materiais têm alta

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,13%, queda de 0,04 ponto percentual em relação ao mês anterior. Em fevereiro, a parcela dos materiais tinha variado 0,17%. Considerando o índice de março de 2023 (0,07%), em março de 2024 houve alta de 0,06 ponto percentual.


Já a mão de obra, com taxa de -0,02%, registrou queda tanto em relação a fevereiro (0,13%), quanto a março do ano anterior (0,40%), 0,15 e 0,42 pontos percentuais, respectivamente.

No ano, os acumulados foram: 0,44% (materiais) e 0,38% (mão de obra). Já os acumulados dos últimos 12 meses ficaram em 0,36% (materiais) e 5,30% (mão de obra).


Regiões Norte e Sudeste têm as maiores variações em março

A região Norte, com altas em seis dos seus sete estados, e a região Sudeste, com altas no Rio de Janeiro e Minas Gerais, ficaram com as maiores variações regionais em março, 0,13%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,11% (Nordeste), -0,01% (Sul) e -0,27% (Centro-Oeste).

O Rio Grande do Norte (1,03%) foi o estado que registrou a maior taxa em março, decorrente do reajuste observado nas categorias profissionais.

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