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Comerciantes esperam melhor Dia das Crianças dos últimos seis anos

Vendas de brinquedos e eletrônicos devem ser destaque também em 2021, com 31% do faturamento vindo desses presentes

Economia|Do R7

Brinquedos e eletrônicos se destacam nas vendas
Brinquedos e eletrônicos se destacam nas vendas Brinquedos e eletrônicos se destacam nas vendas

Os comerciantes do país esperam que as vendas para o Dia das Crianças em 2021 sejam as melhores desde 2015. A data é comemorada em 12 de outubro, mas as lojas estão cheias desde o início do mês. 

Segundo estimativa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), a data, terceira mais importante do ano para o varejo, deve movimentar R$ 7,43 bilhões neste ano. Em 2015, registrou-se R$ 7,52 bilhões.

As duas datas mais importantes para o comércio nacional são o Dia das Mães e o Natal, líder em vendas.

A CNC avalia que o avanço da vacinação contra a pandemia de Covid-19 deve impulsionar os consumidores a gastarem mais para presentear as crianças.

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A entidade aposta ainda que brinquedos e eletrônicos serão os presentes mais procurados, correspondendo a 31% do volume projetado (R$ 2,31 bilhões), seguidos pelo ramo de vestuário e calçados (R$ 2,21 bilhões).

Em 2020, com as restrições severas que buscavam conter o avanço do novo coronavírus, o setor apresentou um volume de vendas de R$ 6,52 bilhões, o menor desde 2009, quando o valor apurado foi de R$ 6,18 bilhões.

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Agora, em um cenário completamente diferente, a perspectiva da entidade é que o aumento de 34% na circulação de consumidores desde o fim da segunda onda da crise sanitária, em abril, compense os efeitos da inflação.

Prévia da inflação tem a maior alta para setembro desde 1994

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O presidente da CNC, José Roberto Tadros, diz que aumentou o sentimento de segurança dos brasileiros por causa da vacinação.

“Nos momentos mais agudos da crise sanitária, o fluxo diário de consumidores chegou a cair 69% em relação ao nível considerado normal. Hoje, o varejo chega a uma data comemorativa tão importante do seu calendário, com a circulação de consumidores próxima à registrada antes da decretação da pandemia”, observa.

O economista da entidade responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, avalia que o varejo brasileiro poderá encontrar dificuldades com preços. “É muito difícil para o comerciante evitar repasses dos valores de bens e serviços ao consumidor final diante da inflação anualizada acima de 10%, segundo o IPCA-15.”

Para os itens típicos da data, a expectativa é de aumento de 7% na média dos preços, o que representaria a maior desde 2016, quando a expansão registrada foi de 8,8%.

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