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Comércio estima perder R$ 19,6 bi por acúmulo de feriados em 2020

Ano terá nove datas comemorativas prolongadas. Segundo a Confederação do Comércio, cada feriado reduz rentabilidade mensal em 8,4%

Economia|Márcio Pinho, do R7

Supermercados estarão entre os setores mais afetados
Supermercados estarão entre os setores mais afetados Supermercados estarão entre os setores mais afetados

Os nove feriados prolongados de 2020 deverão prejudicar o desempenho do comércio e causar um prejuízo de até R$ 19,6 bilhões, segundo estimativa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgada nesta sexta-feira (17).

Isso porque os feriados não apenas diminuem a atividade econômica para boa parte dos setores, como também elevam o custo da operação com pagamentos adicionais para os funcionários.

A perdas tendem a ser maiores que as de 2019, que teve um segundo semestre pobre em feriados para a maior parte da população, já que três datas comemorativas caíram aos sábados. O prejuízo chegou a R$ 17,4 bilhões.

Já em 2020, feriados ou datas com ponto facultativo se concentram às segundas, terças, quintas e sextas, permitindo a junção com os finais de semana.

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Segundo o economista da CNC, Fabio Bentes, cada feriado reduz a rentabilidade mensal média do setor comercial como um todo em 8,4% (varejo e atacado). Entretanto, ramos de atividade em que a relação folha/faturamento é mais elevada sofrem um impacto maior.

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Por outro lado, alguns setores específicos como o turismo podem se beneficiar da ocorrência de feriados.

Setores

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Os segmentos de supermercados, lojas de utilidades domésticas e o ramo de vestuário e calçados respondem por mais da metade (56%) dos empregos no varejo. Não é por acaso, portanto, que são também os setores com maiores perdas estimadas para o ano por conta dos feriados (11,5%, 11,6% e 16,7%, respectivamente).

Regionalmente, os estados de São Paulo (R$ 5,62 bilhões), Minas Gerais (R$ 2,09 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 2,06 bilhões) e Paraná (R$ 1,42 bilhão) tendem a concentrar mais da metade das perdas estimadas (57%).

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