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Comércio paulista cria 10.371 empregos em abril, diz Fecomercio

Este é o melhor resultado do setor desde novembro de 2021 e reverte uma perda de 2.600 vagas registrada em março

Economia|Do R7

Comércio paulista criou 10.371 vagas formais de trabalho em abril de 2022
Comércio paulista criou 10.371 vagas formais de trabalho em abril de 2022

O comércio paulista registrou a criação de 10.371 vagas formais de trabalho em abril, após saldo negativo de 5.180 postos no mesmo mês do ano passado. O resultado se deu a partir de 119.122 admissões e 108.751 desligamentos, e é o melhor desde novembro de 2021. Essa variação também reverte a perda de 2.600 vagas observada em março.

Apesar dos bons números, o balanço do setor no quadrimestre é negativo, com perda de 11.337 postos.

Os dados são da Pesp, Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo, realizada pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), a partir de informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

No estado, o setor de serviços foi líder na geração de postos de trabalho formais, com a criação de 27.938 vagas em abril. O crescimento interanual foi de 187% em relação a igual período do ano anterior, quando o número de novos empregos foi 9.725.


Comparação

Em nota, a FecomercioSP ressalta que a magnitude do avanço se deve à base de comparação, já que, em abril de 2021, o Estado de São Paulo enfrentava a fase mais restritiva ao funcionamento e à ocupação de estabelecimentos não essenciais.

Entre as atividades do comércio, a criação de vagas foi puxada pelo varejo, com saldo positivo de 6.345 postos de trabalho formais. Os segmentos de comércio por atacado e de comércio e reparação de veículos, por sua vez, criaram 2.647 e 1.379 vagas, respectivamente.


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"A recuperação do setor de serviços e o retorno à normalidade no comércio devem continuar nos próximos meses. Entretanto, o cenário exige cautela quanto ao desempenho da geração de receitas desses setores", avaliam os responsáveis pelo estudo da FecomercioSP.

"A inflação persistente e os reflexos da alta dos juros e dos índices de comprometimento de renda com dívidas anteriores tendem a frear consumo, o desempenho das vendas e, consequentemente, o mercado de trabalho formal."

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