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Comida, combustível, gás e energia puxam alta dos preços em 2021

Por outro lado, as frutas, arroz e a carne de porco aliviaram o bolso do brasileiro ao longo do ano, de acordo com o IBGE

Economia|Do R7

Preço dos alimentos disparou ao longo de 2021, mas há exceções ao bolso do brasileiro
Preço dos alimentos disparou ao longo de 2021, mas há exceções ao bolso do brasileiro

A inflação oficial brasileira, medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), alcançou 7,05% entre janeiro e setembro deste ano, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (24). Os principais vilões do bolso do brasileiro foram os alimentos, os combustíveis e a energia elétrica.

A campeã no ranking de aumentos em 2021 é a abobrinha, cujo preço mais que dobrou nas prateleiras dos supermercados brasileiros. O pepino e o pimentão completam o ranking de vilões, seguidos de perto pelo etanol, gás veicular e os combustíveis em geral. A gasolina, sozinha, aumentou 33% nos primeiros nove meses do ano.

A energia elétrica residencial, que sofre aumentos frequentes nos últimos meses em decorrência da crise hídrica, subiu 20% em média no país. Significa dizer que uma conta mensal de R$ 100 em dezembro custa agora R$ 120.

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Porém, mesmo na crise, houve produtos que ficaram mais em conta para o brasileiro. São os casos das frutas, como abacate, laranja, banana, maça e tangerina; das passagens aéreas, que ficaram 15% mais baratas neste ano; do arroz e da carne de porco — alternativa aos cortes bovinos, 10% mais pesados no bolso neste ano.


O centro da meta do governo federal para o IPCA é de 3,75%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Portanto, pode chegar a 5,25% que, mesmo assim, estará dentro do planejamento oficial. No acumulado de 12 meses, porém, a inflação oficial marcou 10,05%, quase o dobro do teto da meta oficial.

Itens que ficaram mais caros em 2021:


1. ABOBRINHA 113,71%

2. PEPINO 74,88%


3. PIMENTÃO 68,23%

4. ETANOL 41,34%

5. REVISTA 39,56%

6. GÁS VEICULAR 35,42%

7. GASOLINA 33,37%

8. MANDIOCA (AIPIM) 33,18%

9. AÇÚCAR REFINADO 32,59%

10. ÓLEO DIESEL 30,03%

11. FUBÁ DE MILHO 27,35%

12. GÁS DE BOTIJÃO 26,83%

13. AÇÚCAR CRISTAL 25,81%

14. MELANCIA 24,97%

15. MELÃO 24,91%

16. MATERIAL HIDRÁULICO 24,38%

17. CAFÉ MOÍDO 21,97%

18. PEIXE-CAVALA 21,85%

19. PNEU 21,61%

20. FRANGO EM PEDAÇOS 20,83%

Produtos e serviços que aliviaram o bolso do brasileiro neste ano:

1. ABACATE -31,65%

2. BATATA-INGLESA -24,51%

3. LARANJA-LIMA -24,07%

4. BANANA-D'ÁGUA -22,36%

5. MAÇÃ -19,94%

6. LARANJA-BAÍA -17,68%

7. TANGERINA -15,72%

8. PASSAGEM AÉREA -15,70%

9. BANANA-MAÇÃ -15,60%

10. CEBOLA -12,62%

11. COUVE-FLOR -11,68%

12. MARACUJÁ -11,53%

13. CENOURA -10,55%

14. ARROZ -8,51%

15. TOMATE -8,33%

16. GOIABA -7,04%

17. BANANA-DA-TERRA -6,59%

18. FRUTAS -6,37%

19. MORANGO -6,24%

20. CAPA DE FILÉ -4,59%

21. CARNE DE PORCO -4,57%

22. UVA -4,38%

23. FARINHA DE ARROZ -4,26%

24. APARELHO DE SOM -3,98

25. MAMÃO -3,61

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