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Confiança empresarial volta a subir no primeiro trimestre de 2023

Expectativas superaram o otimismo com a situação atual pela primeira vez desde março de 2022, avalia FGV

Economia|Do R7


Confiança empresarial avança 2,2 pontos em março, mas segue abaixo da neutralidade
Confiança empresarial avança 2,2 pontos em março, mas segue abaixo da neutralidade

O ICE (Índice de Confiança Empresarial) subiu 0,2 ponto no primeiro trimestre de 2023, de acordo com dados publicados nesta segunda-feira (3) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). O resultado trimestral positivo, que interrompe a sequência de cinco quedas consecutivas na base comparação, ocorre após o aumento de 2,2 pontos do otimismo em março, para 91,4 pontos.

Aloisio Campelo Jr, superintendente de estatísticas do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), explica que a confiança dos empresários ainda está distante do nível neutro de 100 pontos e retrata um cenário ainda fraco de atividade econômica.

"A despeito do aumento da incerteza econômica em março — em grande parte relacionado ao risco de crise bancária nos EUA e na Europa — há redução do pessimismo das empresas brasileiras em relação ao segundo semestre do ano", avalia Campelo.

O pesquisador destaca o desempenho da indústria, primeiro setor a registrar desaceleração no ano passado, que agora passa a apresentar expectativas mais favoráveis no horizonte de seis meses além de um maior ímpeto para contratações.

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A alta da confiança empresarial em março foi determinada principalmente pela melhora das expectativas em relação aos meses seguintes. O ISA (Índice da Situação Atual Empresarial) subiu 1 ponto, para 90,9 pontos e o IE (Índice de Expectativas) avançou 5,1 pontos, para 93 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (95,9 pontos). Com o resultado, as expectativas superaram o otimismo com a situação atual pela primeira vez desde março de 2022.

Em março, os índices de confiança dos serviços, indústria e comércio subiram enquanto a confiança da Construção ficou estável. Os setores industrial e de serviços interrompem a sequência de duas e cinco quedas consecutivas, respectivamente. No caso da indústria, houve avanço apenas nas expectativas para os próximos meses, enquanto nos serviços houve melhora dos indicadores nos dois horizontes de tempo.

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