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Construção: intenção de investir do setor é a maior em sete anos

Levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria mostra segundo mês consecutivo de otimismo entre empresários

Economia|Do R7

Construção civil do país volta a ficar aquecida
Construção civil do país volta a ficar aquecida

Um levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que a construção civil do país volta a registrar índices altos, comparáveis ao ótimo momento do setor, em 2014. 

A Sondagem Indústria da Construção, feita pela entidade, mostra que houve avanço pelo segundo mês consecutivo da atividade, com estabilidade no emprego e tendência de recuperação da capacidade operacional.

O índice que mostra a intenção de investir no setor encontra-se no ponto mais alto desde 2014. O aumento na comparação com julho foi de 3,5 pontos, alcançando 45,4 pontos. Em relação ao mesmo mês de 2020, a alta foi de 5,9 pontos.

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O índice de confiança no setor atingiu o maior valor desde 2014, com um aumento significativo na intenção de investir em agosto, aproximando-se da linha divisória de 50 pontos.

Pelo segundo mês consecutivo, após um primeiro semestre marcado por recuos, o desempenho da indústria da construção foi positivo, com 51 pontos numa escala de 0 a 100. Ou seja, a atividade ficou um ponto acima da linha de corte (50 pontos), o que indica crescimento na comparação com o mês anterior. O nível de emprego ficou em 50 pontos, caracterizando estabilidade em relação a junho.


“É comum que a recuperação do emprego aconteça após a recuperação da atividade econômica, o que explica o desempenho mais modesto do mercado de trabalho e o aumento das expectativas de contratações para os próximos meses”, destaca o relatório da CNI.

O otimismo é alto de acordo com todos os indicadores analisados em agosto na comparação com o mês anterior. O aumento da expectativa do nível de atividade dos próximos seis meses subiu 2,2 pontos, atingindo 57,7 pontos.


Quanto aos novos empreendimentos, o crescimento foi de 1,7 ponto, registrando 56,3 pontos. Em relação às expectativas de compras de insumos e matérias-primas observou-se um avanço de 2,1 pontos.

O dado referente ao número de empregados para os próximos seis meses foi de 54,4 pontos em agosto, alta de 1,3 ponto no mês.

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