Construtoras cobram redução dos juros e defendem Minha Casa, Minha Vida como política de estado
Presidente da Abrainc afirma que 10% do preço do imóvel é composto pelo excesso de burocracia. Ele defende medidas para redução nos trâmites
Economia|Do R7
O presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) disse nessa terça-feira (26) que é preciso que as autoridades monetárias ajam para acelerar a redução da taxa básica de juros e que o programa habitacional do governo Minha Casa, Minha Vida deve ser tratado como política de estado.
"Precisamos realmente que as autoridades monetárias ajam para acelerar a redução da taxa Selic, isso é fundamental, e criem mecanismos para ampliar as fontes de recursos para os compradores de imóvel", afirmou Luiz França em evento da associação em São Paulo, sinalizando a necessidade de uma taxa de juros de um dígito. A Selic está atualmente em 12,75% ao ano.
Ao seu lado também estavam o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco; o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho; o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes; a presidente da Caixa, Rita Serrano; e o presidente do conselho de administração da MRV&Co, Rubens Menin.
O presidente da Abrainc também saudou o programa Minha Casa, Minha Vida, acrescentando que, de janeiro a agosto deste ano, foram contratadas, nesse segmento, a produção de 300 mil unidades destinadas à faixa de menor renda.
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"O programa MCMV deve e tem que ser tratado como política de Estado. Foi essa política que assegurou a construção de 7 milhões de moradias desde 2009, com financiamento de 600 bilhões de reais e a geração, por ano, de 2,7 milhões de empregos", afirmou.
França ainda acrescentou que atualmente, em média, 9,7% do preço do imóvel é composto pelo excesso de burocracia, e defendeu medidas para a redução nos trâmites.