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Consumo de energia cresce apesar de queda em serviços por covid-19

Dados preliminares apontam alta de 1,5% na primeira quinzena de março ante o mesmo período de 2020

Economia|Do R7

Linhas de transmissão de energia elétrica em Brasília
Linhas de transmissão de energia elétrica em Brasília

O consumo de energia elétrica no Brasil avançou 1,5% na primeira quinzena de março ante o mesmo período de 2020, alcançando 65.689 megawatts (MW) médios, apesar de forte queda na demanda dos setores de serviços e comércio, impactados por medidas pelo país que visam frear o avanço do coronavírus, apontou a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).

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A CCEE alertou que os dados ainda são preliminares, mas já mostram que, dos 15 ramos de atividades monitorados, "houve queda de consumo naqueles pressionados pelo recrudescimento das medidas de combate à Covid-19".

Os setores mais afetados foram os de serviços, com queda de 14,6%, e bebidas, com recuo de 7,6%. O comércio registrou queda de 7%.

Os segmentos que apresentaram maiores taxas de crescimento foram quase todos eletrointensivos: metalurgia e produtos de metal (7,9%), extração de minerais metálicos (7,8%), minerais não-metálicos (3,5%) e químicos (3,1%).


Na primeira parte de março, o consumo no ambiente livre (ACL) registrou crescimento de 6,3%, enquanto no regulado (ACR) caiu 0,7% na comparação anual.

Se desconsideradas as migrações entre ambientes, ou seja, expurgando o efeito das cargas que saíram de um segmento e passaram a atuar no outro, o mercado regulado teve alta de 1,4% e o livre registrou um aumento de 1,5%, explicou a CCEE.

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