Consumo nos lares sobe 7,23% em agosto, mostra Abras

Feriados e auxílios dados pelo governo motivaram o crescimento, que foi verificado na comparação com o mesmo mês de 2021

13/10/2022 - 13h55 (Atualizado em 19/02/2024 - 21h00)

O consumo nos lares brasileiros subiu 7,23% em agosto de 2022, frente ao mesmo mês de 2021, informou nesta quinta-feira (13) a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Para Marcio Milan, vice-presidente institucional da associação, esse resultado foi motivado pelas datas comemorativas do segundo semestre, como o Dia dos Pais e o Dia das Crianças, e pelos auxílios dados pelo governo federal a uma parte da população, como o Auxílio Brasil.

Com isso, o setor de supermercados se encaminha para atingir o crescimento previsto para o ano, de 2,85%, e a Abras até revisou essa perspectiva, para algo entre 3% e 3,3%.

Segundo a associação, o consumo de quilos de proteína por pessoa aumentou 1,5% em 2021 frente a 2020, no auge da pandemia da Covid-19. Essa alta, no entanto, foi puxada pela compra de proteínas mais baratas, como ovos e carne suína. Para o presidente da Abras, em 2022, essas categorias devem apresentar crescimento maior.

Na visão do executivo da Abras, o consumo de carne vermelha também deve subir, pois os preços mostram uma melhora. Essa categoria teve consumo praticamente estável entre 2021 e 2020, mas está em patamar inferior ao de 2019. Antes da pandemia, o consumo per capita de carne bovina no Brasil foi de 30,6 kg. Em 2020, caiu para 27,7 kg e, em 2021, foi para 27,8 kg.

Milan explica que isso aconteceu porque o consumidor, que teve a renda reduzida na crise causada pelo coronavírus, teve de fazer algumas substituições na cesta de consumo.

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2 - Anote seus gastos

Liste, durante 30 dias, todos os gastos que tiver, separados por tipo de despesa. Isso inclui gastos "pequenos", que podem até ser considerados menos importantes, como gorjetas e guloseimas, pois no fim do período será possível compreender de que forma, efetivamente, seu dinheiro está sendo usado.

Feito isso, reflita sobre os hábitos e comportamentos que o levaram a chegar a essa situação, assim saberá o que deve mudar e quais gastos poderá reduzir ou eliminar

3 - Atenção ao negociar

Tenha em mente que só se deve negociar uma dívida quando se tem condições de fazer isso, pois um passo precipitado pode piorar a situação. Portanto, só procure um credor quando já souber quanto terá disponível mensalmente para pagar e, então, poder negociar

Cerca de 40% dos brasileiros adultos estava negativada em outubro, percentual equivalente a 64,87 milhões de pessoas, o novo recorde da série histórica do levantamento realizado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito)

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6 - Estabeleça sonhos

Em momentos de crise financeira, que são passageiros, é importante resgatar sonhos, objetivos que realmente importam e que farão a pessoa ter ainda mais motivos para "dar a volta por cima".

É preciso relacionar no mínimo três sonhos: um de curto prazo (a ser realizado em até um ano), um de médio prazo (entre um e dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos), e um deles deve ser o de sair das dívidas

7 - Invista

Com os números do diagnóstico financeiro em mãos, é possível conhecer a sua força de poupança após os cortes para realizar o sonho de sair das dívidas sem que tenha que fazer outra dívida.

Mês após mês, é preciso aplicar esse dinheiro em um investimento que seja coerente ao tipo de objetivo (prazo) e ao perfil do investidor. Caso tenha dificuldade para investir, é válido consultar um especialista

Mulher faz compra online no smartphone com cartão de crédito. Freepik/tirachardz

Cerca de quatro em cada cinco lares brasileiros (79,3%) têm dívidas, de acordo com dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Para ajudar as famílias nessa situação, Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira), listou sete passos para sair das dívidas. Confira as dicas abaixo