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Contas do governo ficam em R$14,4 bilhões em junho, recorde no mês

No primeiro semestre, resultado positivo foi de R$ 53,61 bilhões, contra um déficit de R$ 53,56 bilhões no mesmo período de 2021

Economia|

Contas públicas do governo central bateram recorde positivo em junho
Contas públicas do governo central bateram recorde positivo em junho Contas públicas do governo central bateram recorde positivo em junho

O governo central, que reúne Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou em junho um superávit primário de R$ 14,43 bilhões, divulgou o Tesouro nesta quinta-feira (28), recorde para o mês em termos nominais.

No acumulado de janeiro a junho, houve superávit nas contas públicas de R$ 53,61 bilhões, contra um déficit de R$ 53,56 bilhões no mesmo período de 2021. Em 12 meses, o superávit primário foi de R$ 75,1 bilhões, equivalente a 0,93% do PIB (Produto Interno Bruto).

As receitas líquidas do governo central, que excluem as transferências a estados e municípios, subiram 53,9% em termos reais em junho contra o mesmo mês de 2021, para R$ 190,56 bilhões, enquanto as despesas totais caíram 14,5%, a R$ 176,13 bilhões.

As receitas totais registraram alta real de 16,3% no acumulado do ano, com destaque para o aumento de 55,2% das receitas não-administradas. Elas estão fortemente concentradas na arrecadação de concessões, dividendos e royalties de petróleo, que têm subido diante da alta da commodity em meio às restrições de oferta trazidas pela guerra na Ucrânia.

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Já os gastos subiram 1,2% no ano, puxados para baixo por uma queda nas despesas extraordinárias com o enfrentamento à pandemia e com precatórios.

Na última semana, o Ministério da Economia revisou sua projeção para o resultado primário do governo central no encerramento de 2022, melhorando a estimativa de R$ 65,5 bilhões de déficit para um rombo de R$ 59,4 bilhões.

Apesar do número ainda negativo, a equipe econômica conta com novos ganhos extraordinários de arrecadação e uma melhora nas projeções nos próximos meses, chegando ao fim deste ano com resultado primário próximo de zero. Para isso, porém, o governo pediu a estatais que reforcem pagamentos de dividendos ao Tesouro.

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