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Cuidados com a saúde mexeram com dados do comércio varejista em dezembro

Um dos poucos segmentos com vendas no azul foi o de itens médicos e farmacêuticos, estimulados por casos de Covid e gripe

Economia|Do R7

Consumo no país foi baixo em dezembro
Consumo no país foi baixo em dezembro Consumo no país foi baixo em dezembro

Os estragos causados pela variante Ômicron do novo coronavíruspodem ser notados em dois dados da divulgação dos números do comércio varejista de dezembro de 2021, feita na quarta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Aliada à inflação alta, a redução da atividade econômicano último mês do ano pode ter relação direta com o receio dos consumidores de se contaminarem com a Ômicron ao fazer compras. Os dois primeiros registros de brasileiros infectados ocorreram em 30 de novembro, em São Paulo. 

Dezembro fechou com 0,1% menos vendas do que novembro e 2,9% abaixo do mesmo mês de 2020. 

Indiretamente, a falta de insumos para a indústria brasileira, problema verificado por toda a pandemia de Covid-19, afetou as vendas de todos os segmentos varejistas, que ficaram com estoque reduzido e pouca oferta de novidades, o que desestimulou o consumo.

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Ao mesmo tempo, entre todos os setores do comércio, um dos destaques positivos foi o segmento de produtos médicos e farmacêuticos, que subiu 3,2%.

A partir de dezembro, enquanto o país temia o contágio pela variante Ômicron, diversos Estados já registravam um surto de gripe na população. Hospitais ficaram lotados e farmácias relataram falta de testes de Covid pouco depois.

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Quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram avanço em dezembro. Além dos artigos farmacêuticos e médicos, o setor de livros, jornais, revistas e papelaria subiu 2,4%, enquanto móveis e eletrodomésticos tiveram elevação de 0,4%, o mesmo avanço de tecidos, vestuário e calçados.

Em entrevista ao R7 em novembro, a assessora econômica da Fecomércio-SP (Federação do Comércio de São Paulo), Kelly Carvalho, havia antecipado que o fim de ano do brasileiro, afetado pelo aumento da pobreza no país, seria de busca de itens de primeira necessidade já a partir da Black Friday, data tradicional do varejo no fim de novembro.

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