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Decisão do Senado dos EUA contra tarifas fortalece discurso do Brasil, diz economista

Proposta teve 52 votos a favor e 48 contra, e contou com o apoio de cinco parlamentares republicanos

Economia|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O Senado dos EUA aprovou medida que torna ilegal tarifas sobre produtos brasileiros.
  • A proposta teve 52 votos a favor e 48 contra, com apoio de cinco republicanos.
  • A decisão pode fortalecer o discurso do Brasil sobre tarifas injustas no comércio.
  • Economista aponta que a negociação deve focar em minerais críticos e regulamentações de big techs.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O Senado dos Estados Unidos aprovou uma medida que considera ilegal as tarifas contra produtos brasileiros. A proposta teve 52 votos a favor e 48 contra, e contou com o apoio de cinco parlamentares republicanos. No entanto, a pauta deve enfrentar dificuldades para avançar, já que a Câmara tem maioria ligada ao partido de Donald Trump.

As tarifas foram criadas com a justificativa de proteger a indústria americana, mas senadores democratas argumentam que medidas encareceram produtos estrangeiros. A votação deve demorar algumas semanas. Até lá, as tarifas seguem válidas.


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Em entrevista ao Conexão Record News desta quarta-feira (29), Mauro Rochlin, economista e coordenador acadêmico da FGV, diz que a decisão do Senado americano pode impactar positivamente nas negociações entre Brasil e Estados Unidos, apesar de não ter efeito prático.

Tarifas foram criadas com a justificativa de proteger a indústria americana, mas oposição argumenta que medidas encareceram produtos estrangeiros Reprodução/Record News

“Isso reforça o discurso do Brasil de que está sendo injustamente tarifado, injustamente prejudicado, que o comércio, na verdade, é muito favorável aos americanos, eles têm tido sistematicamente superávits comerciais e isso bate no bolso do consumidor americano”, avalia o economista.


Rochlin acredita que, além dos impactos causados aos consumidores americanos, o Brasil tem outros pontos que influenciam em uma possível negociação, como a exploração de minerais críticos, a regulamentação das big techs, a violação de propriedades intelectuais e o sistema do Pix. “São nessas áreas que a negociação tem de se concentrar e tem de ser mais complicada para o Brasil”, analisa.

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