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Desemprego cai, mas atinge 12,6 milhões de brasileiros

Taxa de desocupação ficou em 11,8% no trimestre encerrado em julho, frente a 12,3% do mesmo período de 2018

Economia|Giuliana Saringer, do R7

Taxa de desemprego ficou em 11,8%
Taxa de desemprego ficou em 11,8%

O desemprego caiu no trimestre encerrado em julho deste ano, mas ainda atinge 12,6 milhões de brasileiros, segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua), divulgada nesta sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

No trimestre encerrado em julho, a taxa de desemprego ficou em 11,8%, frente a 12,3% do mesmo período de 2018, quando havia 12,8 milhões de brasileiros desempregados. 

A taxa também caiu em comparação com o trimestre anterior (fevereiro, março e abril), que era de 12,5%. 

O rendimento mensal dos trabalhadores ficou em R$2.286 no período, frente a R$2.290 no mesmo período de 2018. 


Trabalho informal

O número de brasileiros do setor privado sem carteira assinada bateu recorde da série histórica, que começa em 2012, com 11,7 milhões de pessoas nesta situação. 


O aumento foi de 5,6% em comparação ao mesmo trimestre de 2018, com mais 619 mil pessoas no trabalho informal.

O número de trabalhadores por conta própria também bateu recorde, com 24,2 milhões de pessoas. Em relação ao ano anterior, o indicador apresentou elevação (5,2%), um adicional estimado de 1,2 milhão de pessoas.


Subutilização

O número de pessoas subutilizadas no Brasil chegou a 28,1 milhões, sem mostrar variação significativa frente ao trimestre anterior. No confronto com igual trimestre de 2018, esta estimativa cresceu 2,6%, ou mais 703 mil pessoas subutilizadas.

O IBGE classifica como subutilizados os brasileiros que estão disponíveis para trabalhar mais horas por dia, e os desalentados, que desistiram de buscar emprego, além de uma parcela que não consegue procurar trabalho por diferentes motivos.

O número de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas chegou a cerca de 7,3 milhões no trimestre de maio a julho de 2019, um recorde dessa série histórica comparável. Houve um aumento de 4,8% em relação ao trimestre anterior (mais 337 mil subocupados). Em relação ao mesmo trimestre de 2018 houve uma alta de 12,4% (mais 810 mil pessoas subocupadas).

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