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Desemprego sobe e atinge 13,4 milhões de brasileiros em março

Taxa de desocupação subiu para 12,7%, frente 11,6% no trimestre anterior. Índice de subutilização da força de trabalho foi a maior desde 2012

Economia|Giuliana Saringer, do R7

Desemprego subiu para 12,7%
Desemprego subiu para 12,7%

O número de brasileiros desempregados subiu para 12,7%, com 13,4 milhões de pessoas em busca de trabalho no trimestre encerrado em março deste ano, segundo os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) divulgada nesta terça-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

No trimestre de outubro a dezembro do ano passado, o número de desempregados era de 12,2 milhões, com taxa de 11,6%. Já em comparação com o mesmo trimestre de 2018, a taxa era de 13,1%, atingindo 13,6 milhões de pessoas. 

População subutilizada

A taxa de subutilização da força de trabalho foi a maior desde 2012


População subutilizada e desalentada é a maior desde 2012 (25%). Isso significa que 28,3 milhões de brasileiros estão desocupados, subocupados com menos de 40 horas semanais de trabalho e os que estão disponíveis para trabalhar, mas não conseguem um emprego. 

A taxa era de 23,8% no trimestre anterior e 24,6% no mesmo período do ano anteiror. 


Mais de 1,5 milhão de pessoas passaram a ser subutilizadas, com alta de 5,6%, em comparação ao trimestre anterior — 28,3 milhões se encontram nesta situação. 

O contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas foi de aproximadamente 6,8 milhões. 


População empregada

A pesquisa aponta que 873 mil pessoas saíram do mercado de trabalho no período. A população ocupada caiu 0,9% em relação ao trimestre anterior, com 91,9 milhões trabalhando.

O número de empregados no setor privado com carteira assinada foi de 32,9 milhões de pessoas, ficando estável em ambas as comparações.

Já o número de empregados sem carteira assinada — 11,1 milhões — caiu 3,2% em relação ao trimestre anterior (menos 365 mil pessoas) e subiu 4,4%, (mais 466 mil pessoas) comparado ao mesmo trimestre de 2018.

O rendimento médio ficou em R$ 2.291, estável em ambas comparações. 

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