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Dívida do Brasil recua ao menor patamar em quase três anos

Indicador caiu a 74,5% do PIB em novembro, menor nível desde o início das liberações de recursos emergenciais para combater a pandemia do coronavírus

Economia|

A dívida pública bruta do Brasil teve em novembro mais um mês de redução, puxada por um resgate líquido de títulos e pelo crescimento nominal da atividade, apesar de um déficit primário registrado no mês, mostraram dados do BC (Banco Central) revelados nesta quinta-feira (29).

O indicador caiu a 74,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em novembro, de 75,1% em outubro, menor patamar desde dezembro de 2019 (74,4%), antes de a pandemia atingir o país e o governo federal disparar uma série de gastos emergenciais para combatê-la.

A queda do endividamento bruto foi determinada principalmente por um resgate líquido de R$ 74,7 bilhões de dívida no mês, o que contribuiu para um recuo do 0,8 ponto percentual na relação, segundo o BC.

O dado também foi afetado pelo crescimento do PIB nominal, que provocou uma redução de 0,5 ponto percentual na relação, segundo o BC. A alta nominal do PIB é guiada pela força da atividade, mas é também afetada pela inflação. Já a dívida líquida, que engloba também os ativos do governo, ficou estável em 57% do PIB no mês passado.

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Em novembro, o setor público consolidado brasileiro registrou um déficit primário de R$ 20,089 bilhões. O resultado foi inferior ao superávit de R$ 15,034 bilhões computado em novembro de 2021.

No mês passado, houve déficit de R$ 16,2 bilhões no governo central e rombo de R$ 3,7 bilhões nos estados e municípios. O dado dos governos regionais é o pior para os meses de novembro da série, iniciada em 1991. As estatais tiveram saldo positivo de R$ 145 milhões no mês passado.

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