Dívida pública federal cresce 1,69%, mas está na meta para 2018
Segundo informações do Tesouro Nacional, a dívida está em a R$ 3,827 trilhões, no intervalo estabelecido pelo governo
Economia|Do R7
A dívida pública federal do Brasil cresceu 1,69% em novembro sobre outubro, a R$ 3,827 trilhões, entrando enfim no intervalo estabelecido como meta para 2018 a um mês do ano acabar, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira (26).
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Pelo Plano Anual de Financiamento (PAF), o alvo a ser perseguido pelo governo é de um intervalo entre R$ 3,78 trilhões a R$ 3,98 trilhões para o estoque geral da dívida. Em outubro, ela ainda estava em R$3,763 trilhões.
O avanço no último mês foi puxado pela dívida pública mobiliária interna, que teve expansão de 1,59%, a R$ 3,680 trilhões, em função da emissão líquida de R$ 34,49 bilhões e apropriação positiva de juros de R$ 23,20 bilhões.
O aumento de 4,27% da dívida externa na mesma base de comparação também colaborou, indo a R$ 146,96 bilhões. O movimento teve como pano de fundo a alta do dólar frente ao real. No último mês, a moeda norte-americana teve valorização de 3,58% , após dois meses consecutivos de retração, refletindo preocupações com o crescimento global.
Quanto à composição da dívida, os títulos que variam com a Selic, representados pelas LFTs, continuaram com maior peso em relação ao total, com fatia de 35,40% , acima do patamar de 35,27% em outubro, mas dentro da faixa de 33 a 37% estabelecida como meta para o ano.
Enquanto isso, os títulos prefixados subiram a 32,86% da dívida geral, sobre 32,51% no mês anterior e uma meta de 32 a 36% para o ano.
Já os papéis indexados à inflação viram sua participação diminuir a 27,72%, ante 28,31% em outubro, sendo que a referência para 2018 é de 27 a 31%.
A participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna caiu a 11,74% em novembro, ante 11,97% um mês antes, divulgou ainda o Tesouro.