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Dólar abre em leve queda ante real depois de salto da véspera

Após disparar na véspera por aversão a risco global, em temores  sobre à Covid-19, às 9h06, a moeda à vista caía 0,18%, a R$ 5,24

Economia|Do R7

Na segunda (19), a cotação saltou 2,59%, a R$ 5,24
Na segunda (19), a cotação saltou 2,59%, a R$ 5,24

O dólar começou os negócios desta terça-feira (20) em leve queda antes do real, ensaiando alguma acomodação depois da disparada da véspera por causa de uma onda global de aversão a risco por temores relacionados à Covid-19.

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Às 9h06, o dólar à vista recuava 0,18%, a R$ 5,2402 na venda.

Na segunda, a cotação saltou 2,59%, a R$ 5,2494 na venda, maior patamar desde 8 de julho deste ano e maior valorização percentual desde 18 de setembro de 2020.

O dia de variações mais modestas no exterior respaldava o início mais tranquilo dos negócios no Brasil. O contrato futuro do Dow Jones subia 0,7% nesta manhã, enquanto o dólar esboçava queda frente a algumas divisas emergentes contra quais teve forte alta na véspera.


Lá fora, o dólar voltava a força ganhar frente a vários de seus pares, depois de um início de sessão mais leve.

Como notou o Bradesco, os mercados mostram instabilidade conforme os mesmos temas seguindo no radar dos investidores.


"As preocupações com os impactos da variante Delta no processo de reabertura econômica limitam à recuperação dos mercados", disse o banco em relatório matinal, em que cita a força recente do dólar antes da temporada de balanços corporativos de empresas norte-americanas.

De forma geral, o dólar voltou a ganhar terreno no mundo desde junho, com investidores colocando nos preços aperto da política monetária nos EUA. No Brasil, a moeda sobe 7,2% desde que tocou uma mínima de cerca de 4,89 reais em 25 de junho.


Dan Kawa, CIO da TAG Investimentos, diz por ora não ter visão direcional para moeda no Brasil.

"Ainda acredito que o cenário-base seja de muita volatilidade e tendência", afirmou, enfatizando que em momentos de maior otimismo prefere adicionar posições pró-dólar, como o fez no fim do mês passado.

Puxada também pelo clima político interno mais ruidoso, a volatilidade do real desde o começo do mês voltou a ser a mais alta dentre os pares comparáveis. A volatilidade implícita do real - uma medida do grau de incerteza sobre os rumos da moeda-- para três meses está em 16,5%, acima até mesmo da medida para uma lira turca instável, que está em 14,8%.

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