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Dólar abre em queda com exterior pró-risco e Orçamento no radar 

Mercado aguarda a pauta da Lei de Diretrizes Orçamentária de 2022. Às 9h06, a moeda à vista caía 0,29%, a R$ 5,65

Economia|

Dólar iniciou os negócios no Brasil em baixa nesta quinta-feira (15)
Dólar iniciou os negócios no Brasil em baixa nesta quinta-feira (15) Dólar iniciou os negócios no Brasil em baixa nesta quinta-feira (15)

O dólar iniciou os negócios no Brasil em baixa nesta quinta-feira (15), mais uma vez influenciado pelo ambiente externo propício a risco, mas investidores vão monitorar na pauta doméstica a entrega da LDO de 2022, ainda em meio às discussões sobre o Orçamento deste ano.

Leia mais: Em dia volátil, dólar tem leve queda e fecha a R$ 5,71 nesta terça (13)

O dólar à vista caía 0,29%, a R$ 5,6544, às 9h06.

Várias divisas de risco como o real ganhavam terreno nos mercados internacionais, amparadas pelo otimismo de investidores em meio a novos balanços corporativos positivos nos Estados Unidos e também a mais indicadores macro acima do esperado. Os futuros de Wall Street subiam, as commodities avançavam, e os rendimentos dos Treasuries caíam.

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No Brasil, as atenções do mercado se voltavam para a apresentação pelo governo do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022, estabelecendo os parâmetros para a peça orçamentária do próximo ano, incluindo uma meta fiscal.

O foco ainda é mais destacado porque o país nem sequer resolveu o impasse em torno do Orçamento de 2021, com o mercado recebendo diariamente informações sobre novas propostas discutidas no governo para resolver o imbróglio --as quais até aqui têm desagradado investidores.

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Analistas e o próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reconhecem o peso da preocupação fiscal nos preços do dólar, que nos atuais patamares faz do real a moeda mais barata no mundo, segundo o Deutsche Bank.

"No curto prazo, o principal risco a ser monitorado são as despesas fora do teto de gastos em medidas para a Covid-19", disseram em nota Mansueto Almeida e Fabio Serrano, do BTG Pactual.

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"A médio prazo, um ponto central em nossas simulações é o cumprimento do teto de gastos. Os eventos recentes mostraram explicitamente a existência de pressões políticas para encontrar formas de contornar o instrumento, o que pode piorar rapidamente a trajetória do ajuste fiscal."

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Na quarta, a moeda recuou 0,83%, a R$ 5,6699 na venda.

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