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Dólar acompanha alívio no exterior e fecha em baixa no dia de resultado do Copom

Moeda norte-americana recua para R$ 5,36 em meio à expectativa pela decisão do Copom e melhora no cenário externo

Economia|Da Reuters

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O dólar fechou em baixa, cotado a R$ 5,3614, acompanhando a desvalorização da moeda americana no exterior.
  • O movimento de queda foi impulsionado por melhores expectativas no mercado, incluindo a criação de 42 mil vagas no setor privado dos EUA.
  • Os investidores aguardavam a decisão do Copom, com alta probabilidade de manutenção da Selic em 15% ao ano.
  • Com a combinação de juros altos no Brasil e expectativas de redução nos EUA, o real se valorizou em relação ao dólar.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Melhora no mercado externo e resultado da reunião do Copom fizeram o dólar cair Marcos Brindicci/Reuters - 28.08.2018

O dólar encerrou a quarta-feira (5) em queda no Brasil, acompanhando o movimento de desvalorização da moeda norte-americana frente a divisas de países exportadores de commodities. O recuo refletiu a redução dos temores de uma forte correção nas bolsas dos Estados Unidos.

O mercado também operou atento à decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, marcada para o início da noite.


Após se aproximar de R$ 5,40 na véspera, o dólar à vista recuou 0,70%, fechando em R$ 5,3614 na venda. No mesmo horário, às 17h29, o contrato futuro para dezembro — o mais negociado na B3 — caía 0,95%, cotado a R$ 5,3915.

A moeda norte-americana oscilou perto da estabilidade nas primeiras horas do dia, mas perdeu força durante a manhã, acompanhando o desempenho de moedas como o peso mexicano e o peso chileno. O movimento global de busca por ativos de risco ganhou força, reduzindo a demanda por dólar.


A divulgação de indicadores dos Estados Unidos contribuiu para o cenário mais positivo. O relatório da ADP apontou a criação de 42 mil vagas no setor privado em outubro, acima das 28 mil projetadas por analistas da Reuters.

O índice de gerentes de compras (PMI) de serviços também subiu, de 50,0 em setembro para 52,4 em outubro, superando as expectativas.


Durante o dia, o dólar chegou a tocar a mínima de R$ 5,3579 (-0,76%) por volta das 13h15.

Outro recorde na Bolsa de SP

O clima foi favorável aos ativos brasileiros: as taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) caíram e o Ibovespa renovou recorde, ultrapassando 153 mil pontos.


No câmbio, os investidores aguardavam o comunicado do Copom, previsto para depois das 18h30. O mercado precificava quase 100% de probabilidade de manutenção da Selic em 15% ao ano, mas havia expectativa sobre possíveis sinais de corte em dezembro ou janeiro.

Analistas lembram que a combinação de juros altos no Brasil e o início do ciclo de redução de taxas nos Estados Unidos tem favorecido a valorização do real.

No exterior, mesmo com a queda frente às moedas emergentes, o dólar manteve estabilidade ante as principais divisas globais. Às 17h27, o índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana contra uma cesta de seis moedas fortes, registrava leve estabilidade, em 100,17 pontos.

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