Dólar acompanha alívio no exterior e fecha em baixa no dia de resultado do Copom
Moeda norte-americana recua para R$ 5,36 em meio à expectativa pela decisão do Copom e melhora no cenário externo
Economia|Da Reuters
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O dólar encerrou a quarta-feira (5) em queda no Brasil, acompanhando o movimento de desvalorização da moeda norte-americana frente a divisas de países exportadores de commodities. O recuo refletiu a redução dos temores de uma forte correção nas bolsas dos Estados Unidos.
O mercado também operou atento à decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, marcada para o início da noite.
Após se aproximar de R$ 5,40 na véspera, o dólar à vista recuou 0,70%, fechando em R$ 5,3614 na venda. No mesmo horário, às 17h29, o contrato futuro para dezembro — o mais negociado na B3 — caía 0,95%, cotado a R$ 5,3915.
A moeda norte-americana oscilou perto da estabilidade nas primeiras horas do dia, mas perdeu força durante a manhã, acompanhando o desempenho de moedas como o peso mexicano e o peso chileno. O movimento global de busca por ativos de risco ganhou força, reduzindo a demanda por dólar.
A divulgação de indicadores dos Estados Unidos contribuiu para o cenário mais positivo. O relatório da ADP apontou a criação de 42 mil vagas no setor privado em outubro, acima das 28 mil projetadas por analistas da Reuters.
O índice de gerentes de compras (PMI) de serviços também subiu, de 50,0 em setembro para 52,4 em outubro, superando as expectativas.
Durante o dia, o dólar chegou a tocar a mínima de R$ 5,3579 (-0,76%) por volta das 13h15.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiu na quarta-feira (30) pelo terceiro corte seguido de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros da economia brasileira. A decisão derruba a Selic a 5% ao ano, menor patamar da história
O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidiu na quarta-feira (30) pelo terceiro corte seguido de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros da economia brasileira. A decisão derruba a Selic a 5% ao ano, menor patamar da história
Outro recorde na Bolsa de SP
O clima foi favorável aos ativos brasileiros: as taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) caíram e o Ibovespa renovou recorde, ultrapassando 153 mil pontos.
No câmbio, os investidores aguardavam o comunicado do Copom, previsto para depois das 18h30. O mercado precificava quase 100% de probabilidade de manutenção da Selic em 15% ao ano, mas havia expectativa sobre possíveis sinais de corte em dezembro ou janeiro.
Analistas lembram que a combinação de juros altos no Brasil e o início do ciclo de redução de taxas nos Estados Unidos tem favorecido a valorização do real.
No exterior, mesmo com a queda frente às moedas emergentes, o dólar manteve estabilidade ante as principais divisas globais. Às 17h27, o índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana contra uma cesta de seis moedas fortes, registrava leve estabilidade, em 100,17 pontos.
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