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Dólar bate R$ 4,79 influenciado por queda de bolsas asiáticas

Resultados econômicos sofrem pressão por medo do coronavírus e também da queda dos preços do petróleo

Economia|Do R7, com Reuters

BC anunciou leilão de venda de dólar
BC anunciou leilão de venda de dólar

O dólar abriu em disparada e bateu R$ 4,79 nesta segunda-feira (9). 

Às 9h13, o dólar avançava 3,33%, a R$ 4,7886 na venda, e chegou a tocar a máxima recorde de R$ 4,7931 logo após a abertura. Enquanto isso, o dólar futuro saltava 3,5%, a R$ 4,796.

Com o dólar em alta, como fica a sua viagem já comprada para o exterior?

O BC (Banco Central) anunciou nesta segunda leilão de venda de dólar à vista de até US$ 3 bilhões, cancelando o anúncio de venda de até US$ 1 bilhão feito na sexta-feira (6).


Além disso, nesta segunda, o diretor de política monetária da autarquia, Bruno Serra, indicou que as intervenções cambiais do Banco Central podem durar o tempo que for necessário e que não tem preconceito ou preferência por uso de nenhum dos instrumentos à sua disposição. Serra ainda falará em evento da Bloomberg a partir das 9h10.

O dólar interbancário caiu 0,36% na última sessão, a R$ 4,6344 na venda, primeira queda em 12 pregões.


Esta segunda é marcada por quedas em bolsas ao redor do mundo, pelo medo do coronavírus e pela queda no preço do petróleo na Arábia Saudita, segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo. 

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 3,42%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 3,01%.


Houve queda generalizada entre os setores, pressionados pelo de matérias-primas e consumo.

Queda do petróleo

Segundo o Estadão, a Arábia Saudita reduziu os preços do petróleo, abrindo o caminho para um forte aumento de sua produção em abril. A decisão dos sauditas, anunciada no fim de semana, veio após a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e os aliados da Opep+ não conseguirem fechar um acordo na última sexta (6) para cortar ainda mais a produção do grupo, como parte de uma estratégia para amenizar o impacto econômico do coronavírus. A Rússia, líder informal da Opep+, não aceitou uma proposta da Opep de reduzir a oferta coletiva em mais 1,5 milhão de barris por dia.

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