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Dólar cai com fluxo de entrada de moeda no Brasil; e Ibovespa recua 

O dólar à vista fecha o dia cotado a R$ 4,9714 na venda, já a bolsa registrou queda de 0,48%, a 110.213,12 pontos

Economia|Do R7

O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9714
O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9714 O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9714

Após duas sessões de ganhos, o dólar à vista fechou esta segunda-feira (22) em baixa ante o real, com um fluxo de entrada da moeda americana mantendo as cotações abaixo dos R$ 5, na contramão do exterior, onde a divisa dos Estados Unidos subia. O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9714 na venda, com baixa de 0,47%. Já o Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira. 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,48%, a 110.213,12 pontos. O volume financeiro somou R$ 21,1 bilhões .

De acordo com análise técnica do Itaú BBA, o Ibovespa segue em tendência de alta no curto prazo. "A expectativa, agora, é se vai continuar o movimento. Caso consiga, a próxima parada está em 114.900 pontos."

Outras moedas

No exterior, o viés era de alta para o dólar ante outras divisas, com investidores reagindo ao impasse nas negociações sobre o limite da dívida dos EUA e a declarações de um integrante do Federal Reserve sobre juros.

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No fim de semana, o presidente dos EUA, Joe Biden, classificou como "inaceitáveis" as últimas ofertas dos republicanos para elevar o teto da dívida do governo, mas disse que está disposto a cortar gastos e a realizar ajustes fiscais de modo a alcançar um consenso.

Já o presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, afirmou que o banco central americano pode precisar elevar em meio ponto percentual sua taxa básica ainda este ano, por conta da inflação.

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Esses fatores faziam o dólar avançar diante de uma cesta de moedas e divisas, como o peso mexicano e a lira turca, mas a moeda americana se manteve em baixa ante o real durante praticamente todo o dia.

Às 9h14, o dólar marcou a cotação máxima da sessão no Brasil, de R$ 5,0069 (+0,24%). Dois profissionais ouvidos pela Reuters citaram que, próximo deste ponto, exportadores aproveitaram para vender a moeda americana.

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“Perto dos R$ 5, tinha bastante exportador vendendo (moeda), tanto no pronto (mercado à vista) quanto em operações de futuro. Em função disso, o dólar descolou um pouco do exterior”, comentou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora.

À tarde, o dólar aprofundou as perdas ante o real e chegou a marcar a mínima de R$ 4,9537 (-0,82%), às 14h53. Depois, encerrou a sessão em patamar um pouco mais alto, mas ainda no negativo.

Um profissional ouvido pela Reuters afirmou que o otimismo em torno do andamento do novo arcabouço fiscal no Congresso contribuiu, em parte, para a queda do dólar no Brasil.

Pela manhã, outro profissional avaliou que a expectativa de manutenção da taxa básica Selic, atualmente em 13,75% ao ano, em patamares ainda elevados no curto prazo continuava beneficiando o real em relação ao dólar.

Essa leitura ocorria a despeito de, no relatório de mercado Focus, a mediana da inflação para 2023 ter ido de 6,03% para 5,80%; no caso de 2024, de 4,15% para 4,13%.

Em evento nesta segunda-feira, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que tem observado uma desaceleração grande na inflação brasileira, mas que o núcleo dos preços ainda segue muito alto, e as expectativas de elevação dos preços permanecem elevadas.

No exterior, no fim da tarde, o dólar se mantinha em alta ante uma cesta de moedas, apesar de ter sinais mistos em relação a outras divisas.

Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de julho.

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