Num dia de alívio no mercado internacional, o dólar aproximou-se de R$ 5 e fechou a segunda-feira (16) no menor valor do mês. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,037, com queda de 1,01%, que corresponde a R$ 0,051. O Ibovespa teve alta de 0,67% e reverteu parte das perdas de sexta-feira (13), impulsionada pela entrada de capitais nos países emergentes.
A cotação da moeda dos Estados Unidos operou próxima da estabilidade na abertura dos negócios, mas passou a despencar já no fim da manhã, com o início das operações do mercado americano.
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Com o desempenho de hoje, o dólar atinge o menor nível desde 29 de setembro. Há duas semanas, a moeda chegou a R$ 5,17 e agora acumula alta de apenas 0,2% em outubro. Em 2023, o dólar caiu 4,6%.
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 116.534 pontos, com alta de 0,67%. O indicador ainda não recuperou os 117 mil pontos alcançados na última quinta-feira (12), mas acumula alta de 2,07% desde o início da semana passada.
Apesar do agravamento do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, o otimismo externo prevaleceu no mercado global. O Banco Central da China injetou dinheiro no país, a segunda maior economia do planeta, o que elevou o preço de várias commodities metálicas, beneficiando países emergentes, como o Brasil.
Nos EUA, a perspectiva positiva com a divulgação de lucros de empresas impulsionou as Bolsas de Valores. Os juros de longo prazo dos títulos do Tesouro americano caíram, empurrando para baixo as taxas no mercado futuro brasileiro. Isso impulsionou ações de empresas varejistas no Brasil e fez o dólar cair em todo o planeta.
O mercado financeiro ainda não sofreu turbulências significativas decorrentes do conflito na Faixa de Gaza porque a guerra, a menos que se alastre pelo Oriente Médio, tem pequeno impacto na produção de petróleo.