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Dólar começa 2024 com forte alta, a R$ 4,91, e Ibovespa recua com exterior desfavorável

Moeda teve o maior aumento diário desde 4 de dezembro; bolsa encerrou em queda de mais de 1% o primeiro pregão do ano

Economia|Do R7

O dólar à vista fechou em alta de 1,21%, a R$ 4,9160
O dólar à vista fechou em alta de 1,21%, a R$ 4,9160 Dado Ruvic/Reuters - 08.02.2021

O dólar avançou mais de 1% frente ao real no primeiro pregão de 2024, em linha com a valorização da divisa norte-americana no exterior, conforme investidores internacionais repensavam as expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve (banco central americano) neste ano.

O dólar à vista fechou em alta de 1,21%, a R$ 4,9160 na venda, marcando o maior aumento diário desde 4 de dezembro (+1,38%). Na B3, às 17:01 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,37%, a R$ 4,9335.

Já o Ibovespa encerrou em queda de mais de 1% o primeiro pregão do ano, com ajustes endossados por um ambiente externo desfavorável, em meio a ponderações relacionadas aos juros dos Estados Unidos, enquanto Petrobras fechou em alta, resistindo à piora dos preços do petróleo no exterior.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,11%, a 132.696,63 pontos, tendo oscilado entre a mínima de 132.094,61 pontos e a máxima de 134.194,94 pontos durante a sessão. O volume financeiro somou R$ 19,7 bilhões.


A queda nesta sessão ocorre após o Ibovespa acumular em 2023 avanço de mais de 22%, seu melhor desempenho anual desde 2019.

No exterior, os índices S&P 500 e Nasdaq encerraram o primeiro pregão de 2024 em baixa, com destaque para a queda de 1,63% do Nasdaq, o que acabou pesando no pregão brasileiro, assim com a alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, com Treasury de 10 anos marcando 3,9406% no final da sessão.


"O Brasil está sendo muito influenciado pelo movimento internacional", afirmou o analista Renato Nobile, da Buena Vista Capital, classificando o declínio nos EUA como um "correção natural", uma vez que as bolsas norte-americanas vêm de nove semanas consecutivas de alta.

Tal ajuste encontrou respaldo em uma mudança na precificação do corte de juros pelo Federal Reserve (banco central americano) estimado para este ano, com a redução passando a 1,50 ponto percentual ante mais de 1,60 ponto na semana passada.

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