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Dólar fecha em alta de 0,14%, a R$ 5,51, e Ibovespa recua 0,24%

Na contramão do otimismo dos mercados internacionais, principal índice de ações brasileiras fechou no vermelho

Economia|Do R7

A moeda oscilou de R$ 5,4680 (-0,73%) a R$ 5,5315 (+0,43%)
A moeda oscilou de R$ 5,4680 (-0,73%) a R$ 5,5315 (+0,43%)

O dólar fechou em leve alta frente ao real nesta quinta-feira (14), depois de recuar mais cedo em reação a mais uma oferta de liquidez pelo Banco Central, com o mercado ainda avaliando a disposição da autoridade monetária de seguir ativo no mercado de câmbio.

O dólar à vista subiu 0,14%, a R$ 5,5158 na venda. A moeda oscilou de R$ 5,4680 (-0,73%) a R$ 5,5315 (+0,43%).

As divisas emergentes rondavam estabilidade, mesmo comportamento de um índice do dólar frente a rivais de países ricos.

Bolsa


O principal índice de ações brasileiras foi na contramão do otimismo dos mercados internacionais e fechou no vermelho nesta quinta-feira, pressionado principalmente por ações de empresas ligadas ao consumo doméstico.

O Ibovespa chegou a subir na abertura, mas logo perdeu força e gravitou boa parte da sessão em torno do zero antes de fechar em baixa de 0,24%, aos 113.185,48 pontos.


O giro financeiro, de apenas R$ 25,9 bilhões, contrastou com os volumes robustos nas sessões de vencimento de índice, na véspera, e de opções sobre ações, na sexta-feira.

Em Wall Street, impulsionados por resultados trimestrais acima das expectativas de Citi, Wells Fargo, Bank of America e Morgan Stanley, apoiados na reversão de provisões para perdas com calotes. O S&P 500 avançou 1,64%, na maior alta diária desde 5 de março.


Para profissionais do mercado, os negócios na B3 refletiram mais nitidamente a preocupação com fatores locais. "Seguiram pesando fatores como as indefinições sobre precatórios, Bolsa Família, reformas estruturantes e muitos ruídos políticos", afirmou Alvaro Bandeira, economista-chefe do modalmais.

Destaques

- VIA perdeu 2,56%, MAGAZINE LUIZA caiu 2,3%, CARREFOUR BRASIL declinou 1,7% e AMERICANAS teve recuo de 1,5% , mostrando pessimismo continuado de investidores com as perspectivas de curto prazo para o consumo doméstico.

- CYRELA perdeu 2,25%. A construtora anunciou na noite da véspera alta de dois dígitos nos lançamentos, mas forte queda nas vendas do terceiro trimestre ante mesmo período de 2020. No setor imobiliário, BR MALLS retrocedeu 1,63% e MRV foi depreciada em 1,05%.

- CSN cedeu 1,4%, ilustrando casos em que o dia começou bem e terminou mal, após a Associação Mundial do Aço afirmar que a demanda global pela liga vai subir 4,5% este ano, abaixo do previsto. No setor, USIMINAS teve desvalorização de 0,1%, mas GERDAU ganhou 1,9%.

- PETROBRAS subiu 0,17% esvaziando boa parte dos ganhos que teve logo após o presidente Jair Bolsonaro afirmar ser favorável à privatização da companhia.

- BRADESCO teve declínio de 0,93%, numa sessão desencontrada entre os grandes bancos. ITAÚ UNIBANCO recuou 0,49%, mas SANTANDER BRASIL avançou 0,56%

- BANCO INTER foi o líder de ganhos, disparando 5,5%, estendendo a trilha de recuperação após uma derrocada nas últimas semanas. BANCO PAN teve movimento similar, dando um salto de 4,4%.

- B3 teve depreciação de 0,93%. A operadora de infraestrutura de mercado financeiro anunciou pela manhã que negocia a compra de 100% da empresa especializada em big data Neoway.

- CVC cedeu 0,84%. A empresa de turismo anunciou pela manhã o início da retomada das operações, 12 dias após ter sido alvo de um ataque cibernético.

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