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Dólar fecha o dia a R$ 6,09 e renova recorde apesar de leilões do Banco Central

Autoridade monetária fez dois leilões durante o dia e vendeu US$ 4,6 bilhões, o que não foi suficiente para conter alta

Economia|Do R7, em Brasília, com informações do Estadão Conteúdo

Dólar comercial encerrou esta quarta-feira (11) vendido a R$ 5,968
Dólar atingiu maior valor nominal com o fechamento do mercado nesta segunda Valter Campanato/Agência Brasil

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (16) vendido a R$ 6,0934, em alta de 1,03%, e renovou o recorde em mais de 30 anos do real. O resultado aconteceu apesar de o Banco Central ter feito dois leilões ao longo do dia para segurar a moeda.

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Um leilão logo após a abertura do mercado, tendo comercializado US$ 1,6 bilhão — o lote foi todo vendido, a R$ 6,04. Mais tarde, foi feito um novo leilão, de US$ 3 bilhões, com compromisso de recompra (o chamado leilão de linha). Esse lote também foi todo vendido.

As ofertas de liquidez feitas nessa segunda-feira visavam suprir a demanda maior de empresas para remessas de dividendos de fim de ano ao exterior, mas não desviaram o dólar do sinal de alta, o que reflete uma enorme cautela do mercado financeiro com o cenário fiscal.

A apresentação de um pacote de contenção de gastos pelo governo teve efeito contrário ao esperado: ampliou as desconfianças do mercado em relação à capacidade do Executivo de melhorar as contas públicas, o que teve efeito direto no câmbio.

Por causa disso, na última semana o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu endurecer a política monetária, elevando a taxa de juros em um ponto porcentual (de 11,25% para 12,25%), e sinalizando mais duas altas de mesma magnitude nas reuniões seguintes.

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