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Dólar supera R$ 5,70 nos primeiros negócios desta quarta-feira

Às 10h12, a moeda norte-americana avançava 0,34%, a R$ 5,7151, com investidores atentos ao BC dos EUA

Economia|

Dólar chegou a cair 0,66% na abertura dos negócios
Dólar chegou a cair 0,66% na abertura dos negócios Dólar chegou a cair 0,66% na abertura dos negócios

O dólar devolveu perdas iniciais e passou a subir nesta quarta-feira (15), ficando confortavelmente acima dos R$ 5,70, conforme investidores aguardavam a decisão de política monetária do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

Às 10h12, o dólar à vista avançava 0,34%, a R$ 5,7151 na venda. Na B3, às 10h12, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,56%, a R$ 5,7345.

No Brasil, participantes do mercado também digeriam leitura pior do que o esperado do IBC-Br, que caiu 0,4% em outubro, na comparação com setembro. O número confirma uma dificuldade na recuperação da economia após a entrada na recessão técnica no terceiro trimestre.

Mais cedo, o dólar à vista chegou a cair 0,66%, a R$ 5,6578, o que alguns investidores atribuíram a um ajuste, já que o dólar vem de uma sequência de quatro pregões seguidos de alta, período em que saltou 2,87% frente ao real. Na véspera, a moeda norte-americana negociada no mercado interbancário teve alta de 0,37%, a R$ 5,6955, maior patamar desde 13 abril deste ano.

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O principal destaque desta quarta-feira era a reunião de dois dias do Fed, cuja decisão será anunciada às 16h. A expectativa de participantes do mercado é de que a autoridade monetária acelere o ritmo de redução de suas compras mensais de títulos e antecipe projeções para altas de juros.

Embora isso seja amplamente visto como positivo para o dólar, o índice da divisa norte-americana contra uma cesta de rivais fortes tinha variação negativa de 0,05% nesta manhã. "Acho que foi bem antecipada a reunião de hoje, então, às vezes, acontece de (o dólar) subir antes dela e, no dia, ter uma reação mais tímida, mas nada impede uma reversão desse comportamento", explicou à Reuters Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos.

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Juros mais altos nos Estados Unidos elevariam a rentabilidade de se investir nos títulos soberanos dos EUA, considerados o ativo mais seguro do mundo, o que tenderia a aumentar o ingresso de recursos no país e, consequentemente, apoiar o dólar.

"O mercado financeiro e seus investidores tendem a antecipar os movimentos e a perspectiva de menor liquidez gera menos apreensão do que a elevação de juros, dado o passado de 'flight to quality' (busca por segurança) que ocorria sempre que os EUA elevavam juros", disse em nota Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset.

Cruz, da RB disse enxergar um cenário desafiador para o real em 2022, com expectativas de crescimento baixo ou até inexistente no Brasil somando-se a prováveis aumentos de juros nos Estados Unidos e às incertezas políticas impostas pelas eleições presidenciais. "Eu adotaria posturas bastantes defensivas", disse ele sobre o ano que vem, afirmando que não descarta a possibilidade de o dólar alcançar a casa dos R$ 6.

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