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Dólar tem leve alta após dois dias de quedas e vale R$ 5,37

Alta de 0,25% da moeda norte-americana ocorre mesmo com a percepção positiva a respeito do novo comando do Congresso

Economia|Do R7

Dólar oscilou entre R$ 5,32 e R$ 5,39 na sessão
Dólar oscilou entre R$ 5,32 e R$ 5,39 na sessão Dólar oscilou entre R$ 5,32 e R$ 5,39 na sessão

O dólar fechou em leve alta ante o real nesta quarta-feira (3), mas não sem oscilar entre ganhos e perdas ao longo do dia, com um tom mais cauteloso no exterior na parte da tarde estimulando compras depois de dois dias de quedas da moeda.

Ao final da sessão, a moeda norte-americana subiu 0,25%, a R$ 5,3695. Durante o dia, a cotação da divisa variou entre alta de 0,72% (R$ 5,395) e queda de 0,65% (R$ 5,3214). Na véspera, a cotação cedeu 1,7%, depois de, na segunda, cair 0,55%.

De acordo com analistas do DailyForex, o mercado de câmbio no Brasil está lateralizado, com a cotação em torno de R$ 5,35 atraindo compras, que seriam desfeitas com a moeda se aproximando da faixa entre R$ 5,38 e R$ 5,40.

O mercado avaliou os mais recentes discursos do presidente Jair Bolsonaro e dos novos comandantes da Câmara e do Senado - Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente - como favoráveis a temas caros aos investidores, como manutenção de regras fiscais. Lira e Pacheco se comprometeram nesta quarta-feira a avaliar uma forma de retomar o auxílio emergencial, mas respeitando o teto de gastos.

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Mas há no mercado percepção de que medidas vistas como mais capazes de melhorar a perspectiva para as contas públicas e/ou destravar a economia - como a PEC Emergencial e a reforma tributária-- ainda podem enfrentar caminho difícil no Legislativo.

"O que pode fazer avançarmos com uma PEC Emergencial, por exemplo, é um retorno do auxílio emergencial, mas não temos isso na conta, porque a economia está andando, estamos construtivos com a vacinação e não estamos vendo as estatísticas de Manaus se espalhando", afirmou Bernardo Zerbini, um dos responsáveis pela estratégia macro da gestora AZ Quest.

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Ele ainda vê queda do dólar para em torno de R$ 5,10 ao fim do ano, mas antes enxergava chance de a moeda descer aos R$ 4,80. "O câmbio segue defasado ante pares, o problema agora é que o cenário para o dólar global não está claro", afirmou.

O índice do dólar contra uma cesta de moedas caiu 6,8% em 2020, pressionado por amplas medidas de estímulo de governos e bancos centrais para enfrentamento da pandemia, o que levou vários analistas a prever tendência duradoura de enfraquecimento da moeda norte-americana. Contudo, o dólar começou 2021 em recuperação e já sobe 1,3% no período. O índice tinha ligeira alta nesta sessão, com o dólar se mantendo firme ante seus principais rivais euro e iene.

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