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Dólar tem variação negativa de 0,06% e fecha a R$ 5,14 devido a incertezas sobre inflação

Moeda americana oscilou entre ganhos e perdas no mercado de câmbio e ficou quase estável, em dia de instabilidade no Brasil

Economia|

Cotação do dólar variou bastante durante o dia, e fechou a R$ 5,14, queda de 0,06%
Cotação do dólar variou bastante durante o dia, e fechou a R$ 5,14, queda de 0,06% Cotação do dólar variou bastante durante o dia, e fechou a R$ 5,14, queda de 0,06%

O mercado de câmbio teve mais um dia de instabilidade no Brasil nesta quinta-feira (12), com o dólar oscilando entre ganhos e perdas, mas no fim da sessão a moeda acabou variando quase zero, uma vez que investidores evitaram ficar expostos diante do amplo conjunto de incertezas.

A cotação chegou a saltar para R$ 5,211, alta de 1,27% que atraiu vendedores. Além disso, ao longo do pregão, o dólar até superou sua média móvel de cem dias, quebrando mais uma resistência técnica. O movimento não se sustentou, o que reforçou ordens de venda no mercado, que ajudaram a tirar a divisa das máximas.

Ao fim dos negócios no mercado à vista, o dólar ficou quase estável, com variação negativa de 0,06%, a R$ 5,1424, acima da mínima do dia, de R$ 5,106, (-0,77%).

O real até teve um desempenho melhor no fechamento do que alguns de seus pares. Analistas dizem que o nível psicológico de R$ 5,20 pode funcionar por ora, como uma barreira, mas na B3, contratos de opções de compra de dólar mostram uma resistência ainda mais forte na casa de R$ 5,30. Se rompido esse limite, ordens automáticas de compras poderiam ser ativadas e puxar a moeda ainda mais para cima.

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Os rumos da economia global em meio ao ciclo agressivo de aperto monetário nos Estados Unidos seguiram monopolizando as atenções de investidores. Riscos de estagflação global, ou seja, de crescimento econômico fraco e com inflação alta, empurraram o dólar a uma nova máxima em 20 anos, contra uma cesta de divisas. Em Nova York, as bolsas de valores oscilaram bastante antes de fecharem em torno da estabilidade.

"Existe a discussão de que, enquanto o BC aqui deve parar de subir os juros em breve, nos EUA o Fed vai seguir aumentando, e isso seria, em tese, ruim para a nossa moeda", diz Luca Mercadante, economista da Rio Bravo, citando o potencial menor diferencial de juros a favor do real.

"O que de fato dá para dizer é que continuaremos com volatilidade. Próximo das eleições, a gente [o mercado] ganha outros problemas, e isso vai começar a ter uma importância maior mais para a frente", avalia.

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