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Economia brasileira cai 0,1% em junho, mas tem alta de 3,9% em 12 meses, indica ‘prévia do PIB’

Indicador do Banco Central é responsável por antecipar resultado do PIB brasileiro; dado oficial é divulgado pelo IBGE

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A economia brasileira teve uma queda de 0,1% em junho em comparação a maio.
  • Os dados são do IBC-Br, que antecipa o resultado do PIB nacional.
  • Em 12 meses, a economia cresceu 3,9%, com uma alta de 3,2% no ano.
  • A indústria acumulou uma alta de 3,8% nos últimos 12 meses.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

No ano, prévia do PIB cresceu 3,2% Hélvio Romero/Estadão Conteúdo/11.12.2014

A economia brasileira recuou 0,1% em junho na comparação com maio, mostram dados do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) divulgados nesta segunda-feira (18) pelo Banco Central. O indicador é conhecido por antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e produtos finais produzidos no país.

Os dados do IBC-Br são coletados de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão responsável pelo indicador oficial sobre o crescimento econômico.


Na comparação com junho de 2024, o IBC-Br teve alta de 1,4%, enquanto no acumulado em 12 meses a expansão foi de 3,9%. No ano, a alta foi de 3,2%.

Veja mais

O BC começou a divulgar neste ano as variações do IBC-Br por setor da economia. Em junho, os segmentos que se destacaram foram os de seriços e impostos, com um leve aumento de 0,1% na atividade econômica.


Veja abaixo o desempenho por setor:

  • Agropecuária: -2,3%
  • Indústria: -0,1%
  • Serviços: +0,1%
  • Impostos: +0,1%

IBC-Br e taxa de juros

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 15% ao ano.


O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia — indústria, comércio e serviços e agropecuária —, além do volume de impostos.

A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.


Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia.

Perguntas e respostas

Qual foi a variação da economia brasileira em junho?

A economia brasileira recuou 0,1% em junho em comparação com maio, de acordo com dados do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) divulgados pelo Banco Central.

Como o IBC-Br se relaciona com o PIB?

O IBC-Br é um indicador que antecipa o resultado do PIB (Produto Interno Bruto), que representa a soma de todos os bens e produtos finais produzidos no país.

Qual foi a variação do IBC-Br em relação ao ano anterior?

Em comparação com junho de 2024, o IBC-Br teve uma alta de 1,4%, e no acumulado em 12 meses, a expansão foi de 3,9%.

Quais setores se destacaram no IBC-Br em junho?

Os setores que se destacaram em junho foram os de serviços e impostos, que apresentaram um leve aumento de 0,1% na atividade econômica.

Qual a importância do IBC-Br para o Banco Central?

O IBC-Br ajuda o Banco Central a avaliar a evolução da atividade econômica e a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está definida em 15% ao ano.

Como a Selic influencia a economia?

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para alcançar a meta de inflação. Aumentos na taxa básica de juros visam conter a demanda aquecida, o que pode refletir nos preços, encarecendo o crédito e estimulando a poupança.

Quais são os efeitos de taxas de juros mais altas na economia?

Taxas de juros mais altas ajudam a reduzir a inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia.

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