Economista critica taxas de juros desiguais após ampliação do crédito do Brasil Soberano
Novas regras do Conselho Monetário Nacional ampliam o acesso aos recursos por empresas afetadas pelo tarifaço
Economia|Do R7
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O Conselho Monetário Nacional aprovou na quarta-feira (12) mudanças no Plano Brasil Soberano para ampliar o acesso ao crédito e beneficiar empresas brasileiras afetadas pela sobretaxa de 50% dos Estados Unidos.
As novas regras incluem fornecedores das exportadoras entre os beneficiários e disponibilizam R$30 bilhões em linhas emergenciais para preservar liquidez, sustentar a produção e proteger empregos nos setores mais atingidos.
Para o economista Roberto Troster, a medida é necessária, mas revela desigualdades no sistema de crédito brasileiro.
Ao Conexão Record News de sexta-feira (14), Troster destaca que, enquanto algumas empresas terão acesso a financiamentos com juros entre 1% e 6% ao ano, milhões de cidadãos e pequenas empresas enfrentam taxas exorbitantes, chegando a 150% ao ano no cheque especial para pessoas físicas e até 400% para empresas.
“Mostra que tem alguma coisa não tá funcionando bem no Brasil. Quer dizer, as pequenas empresas, são as que mais dão emprego. A gente devia focar nisso também”, afirma.
O economista ainda avalia que a política tarifária norte-americana tem causado prejuízos ao próprio país, com queda de aproximadamente US$ 38 bilhões (R$ 200 bilhões, na cotação atual) nas exportações desde o início do tarifaço.
Esse aumento de custos tem levado importadores a buscar fornecedores em outros mercados, reduzindo a competitividade dos Estados Unidos. Com o fim do shutdown e a retomada da divulgação de estatísticas, a expectativa é que os novos dados confirmem essa tendência e acelerem a pressão por mudanças na política comercial.
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