Economista descarta que EUA zerem tarifas para o café brasileiro: ‘Deve ficar em torno de 10%’
Preços do produto despencaram depois de sinalização de Donald Trump e Scott Bessent
Economia|Do R7
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Os preços do café despencaram após a sinalização dos Estados Unidos de que pretendem reduzir as tarifas sobre o produto. A queda ocorreu depois das declarações de Donald Trump e de Scott Bessent, secretário do Tesouro norte-americano, que afirmaram a intenção de diminuir algumas taxas aplicadas às importações do grão.
Em entrevista ao Conexão Record News, o economista Miguel Daoud afirmou que, apesar das expectativas, as tarifas não devem ser zeradas: “Vamos ver, vamos torcer, mas a tarifa mínima deve ficar em torno de 10%”.
O especialista ainda explicou os motivos por trás da redução dos preços da mercadoria a partir das declarações de Trump e Bessent.
“O café brasileiro, com o preço em que ele está no mercado internacional, ele ainda, para alguns importadores americanos, ele compensa ser comprado. Só que essa compra, evidentemente, ela incorpora essa tarifa de 50% e que faz com que o café fique caro nos Estados Unidos e que levou à preocupação do presidente dos Estados Unidos. E quando falam ‘vamos liberar, vamos tirar a taxa’, o café, evidentemente, vai ter um custo mais barato nos Estados Unidos. E aí não adianta você continuar com o mesmo preço do café no mercado internacional, onde teoricamente estaria embutido a tarifa de 50%. Aí foi que o café caiu de preço”, explicou Daoud.
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