Economista diz que ajuste do programa Minha Casa, Minha Vida é bem-vindo; entenda o que mudou
Igor Lucena explica aumento do teto dos valores dos imóveis financiados
Economia|Do R7
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O Conselho Curador do FGTS aumentou o teto dos valores dos imóveis financiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida para as famílias das faixas 1 e 2 com renda mensal de até 4.700 reais. Agora, o financiamento pode variar de R$ 255 mil a R$ 270 mil.
O economista Igor Lucena analisa as inovações em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (19). Segundo Lucena, a grande inflação dos últimos anos fez com que muitos dos imóveis que estavam sendo colocados no mercado não poderiam entrar dentro dessas faixas de uso do FGTS: “Você tinha construções que existiam, e as pessoas não poderiam usar o FGTS, que muitas vezes é utilizado para dar a entrada inicial, já que é um valor mínimo necessário. Se isso ocorre atrelado a taxas de juros altas, com a Selic Básica de 15%, muitas das pessoas que têm o sonho da casa própria não conseguiriam realizar”, completou.

Ele afirma que o ajuste é positivo e traz um preço que condiz melhor com a realidade dessas faixas de imóveis. Mas alerta sobre os altos juros do momento e aconselha que as pessoas se certifiquem de que as parcelas estão dentro do orçamento.
O especialista também fala sobre a movimentação econômica do setor de construção civil com essas mudanças: “A cadeia da construção civil é uma das cadeias mais longas dentro da economia brasileira e basicamente de toda a economia nacional. Então quando a gente vê que o Brasil é um país que tem todo esse tipo de produção, e muito pouco desses insumos vêm da base importadora, isso faz com que na prática, aumente o resultado de PIB”, diz Igor.
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