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Economistas elevam expectativas para inflação e PIB em 2021

Previsões do mercado financeiro apontam para crescimento econômico de 3,5% e IPCA em 3,53% para este ano

Economia|Do R7, com Agência Estado

Expectativa de crescimento do PIB oscilou 0,01 ponto
Expectativa de crescimento do PIB oscilou 0,01 ponto

Os economistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) elevaram as previsões para a inflação oficial de preços e de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2021.

O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (1º), mostra que a mediana para o IPCA este ano foi de alta de 3,5% para 3,53%. Há um mês, estava em 3,32%. A projeção para o índice em 2022 seguiu em 3,5. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.

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A estimativa dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2021, de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Para 2022, a meta para o índice de preços é de 3,5%, com margem de 1,5 ponto (de 2% a 5%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).


PIB

Sobre o crescimento econômico, o mercado financeiro avalia que as riquezas do País crescerão 3,5% na comparação com o resultado de 2020. Na semana passada, a previsão era de alta de 3,49%. Para 2022, o mercado financeiro manteve a previsão do PIB em alta de 2,5%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.


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O boletim traz ainda a projeção para a produção industrial de 2021 passou de expansão de 5,03% para 5,02%. Há um mês, estava em elevação de 4,78%. No caso de 2022, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 2,45% para 2,40%, ante 2,43% de quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2021 seguiu em 64,45%. Há um mês, estava em 66,3%. Para 2022, a expectativa foi de 66,60% para 65,8%, ante 67,71% de um mês atrás.


Déficit primário

O Relatório de Mercado Focus trouxe hoje alteração na projeção para o resultado primário do governo em 2021. A relação entre o déficit primário e o PIB este ano foi de 2,80% para 2,75%. No caso de 2022, foi de 2,16% para 2,08%. Há um mês, os porcentuais estavam em 3% e 2,11%, respectivamente.

Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2021 foi de 7% para 6,85%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2022, seguiu em 6,4%. Há quatro semanas, essas relações estavam em 7% e 6,25%, nesta ordem.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção para a balança comercial em 2021 na pesquisa Focus, em superávit comercial de US$ 55 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 55,1 bilhões. Para 2022, a estimativa de superávit foi de US$ 49,3 bilhões para US$ 49,7 bilhões. Há um mês, estava em US$ 48,9 bilhões.

No caso da conta corrente do balanço de pagamentos, a previsão contida no Focus para 2021 foi de déficit de US$ 19,95 bilhões para US$ 19,66 bilhões, ante US$ 16 bilhões de um mês antes. Para 2022, a projeção de rombo foi de US$ 29,1 bilhões para US$ 29,05 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 29,1 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de IDP (Investimento Direto no País) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nestes anos. A mediana das previsões para o IDP em 2021 seguiu em US$ 60 bilhões. Há um mês, estava no mesmo patamar. Para 2022, a expectativa permaneceu em US$ 70 bilhões, igual a um mês antes.

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