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Em dia de ajustes, dólar e bolsa abrem a semana em alta

Moeda norte-americana fecha em R$ 5,64. No mercado de ações, o índice Ibovespa fechou aos 114.851 pontos, com alta de 0,6%

Economia|Da Agência Brasil

Em um dia de ajustes no mercado financeiro, o dólar subiu e voltou a ser vendido acima de R$ 5,60. A bolsa de valores também subiu e se aproximou dos 115 mil pontos.

O dólar comercial fechou esta segunda-feira (15) vendido a R$ 5,64, com alta de R$ 0,08 (+1,44%). Embora tenha operado próximo da estabilidade na primeira hora de negociação, a divisa subiu nas horas seguintes até fechar próxima da máxima do dia.

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As intervenções do Banco Central (BC) não adiantaram. A autoridade monetária vendeu US$ 1,06 bilhão das reservas internacionais e leiloou US$ 500 milhões de swaps cambiais (operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro). A cotação, no entanto, não recuou. O BC está vendendo dólares para desestimular apostas de alta da divisa no mercado futuro.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou esta segunda aos 114.851 pontos, com alta de 0,6%. O indicador alternou altas e baixas durante a manhã, mas firmou a tendência de alta durante a tarde, com investidores comprando ações que ficaram baratas nos últimos dias.


Reunião do Copom

Fatores domésticos e externos continuam pressionando a alta do dólar. No Brasil, a expectativa em relação à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) influencia os investidores. O pagamento de dividendos de uma grande empresa brasileira, em parte a acionistas estrangeiros, também puxou a cotação para cima.


No exterior, as três principais bolsas dos Estados Unidos subiram nesta segunda-feira, sob reflexo do pacote de estímulos do governo do presidente Joe Biden. No entanto, os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano de dez anos voltaram a fechar acima de 1,6% ao ano, próximo das taxas observadas antes da pandemia de covid-19.

Juros maiores nos títulos públicos norte-americanos, considerados os investimentos mais seguros do planeta, estimulam a fuga de países emergentes, como o Brasil. Isso pressiona para cima a cotação do dólar em todo o planeta.

(Com informações da Reuters)

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