Economia Em setembro, índice de confiança do consumidor tem 4ª alta seguida

Em setembro, índice de confiança do consumidor tem 4ª alta seguida

Aumento do otimismo deve impulsionar vendas no varejo no terceiro trimestre, projeta Associação Comercial de São Paulo

  • Economia | Do R7

Resumindo a Notícia

  • Índice de confiança do consumidor atinge 105 pontos em setembro, refletindo otimismo.
  • Crescimento anual de 11,7%, e 1,9% em relação a agosto.
  • Confiança elevada em todas as regiões, especialmente no Centro-Oeste e Sul.
  • Famílias mais seguras no emprego, perspectivas otimistas e isposição para compras e investimentos.
ACSP projeta que o varejo crescerá 1,9% ao final deste ano

ACSP projeta que o varejo crescerá 1,9% ao final deste ano

Edu Garcia/R7 - 27.01.2023

O INC (Índice Nacional de Confiança), que mede o nível de confiança do consumidor e é elaborado a pedido da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) pela PiniOn, subiu aos 105 pontos em setembro. Foi um aumento de 11,7% em relação ao mesmo mês em 2022 e de 1,9% na comparação com agosto deste ano.

Assim, foi quarto mês seguido em que o indicador aumentou. Ele está no campo otimista (acima de 100 pontos). A pesquisa ouviu 1.750 famílias, que foram entrevistadas em todo o país, em capitais e no interior.

Em todas as regiões do Brasil, houve elevação da confiança dos consumidores, especialmente no Centro-Oeste e no Sul. No recorte das diferentes classes sociais, os resultados permanecem distintos. A confiança aumentou nas classes AB e C, mas diminuiu levemente na classe DE.

· Compartilhe esta notícia no WhatsApp
· Compartilhe esta notícia no Telegram

As famílias, em geral, demonstram uma percepção mais favorável em relação à sua situação financeira atual, e se sentem mais seguras no emprego. Também houve uma melhora, ainda mais intensa, das expectativas sobre a situação futura.

A melhora generalizada do INC se reflete na maior disposição das famílias em adquirir itens de maior valor, como veículos e imóveis. Também aumentou a predisposição a comprar bens duráveis, como geladeira e fogão, e a investir.

 Para Ulisses Ruiz de Gamboa, economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP: “Isso acontece devido ao crescimento da ocupação, ao aumento da renda das famílias, em decorrência da resiliência do mercado de trabalho, das transferências governamentais e da queda da inflação, além da continuidade da redução dos juros”.

Na visão da ACSP, esse aumento da confiança do consumidor permite projetar uma recuperação das vendas do varejo a partir do terceiro trimestre. A associação projeta que o setor terá crescimento de 1,9% ao final de 2023.

Vendas do varejo apresentam alta de 1,3% no primeiro semestre do ano

Últimas