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Embraer sofreu 'dor' para preparar negócio com a Boeing, diz executivo

John Slattery afirma que a empresa gastou para separar os aviões a jato para a fusão abandonada pela Boeing na semana passada

Economia|

Boeing afirmou que a Embraer não cumpriu o acordo
Boeing afirmou que a Embraer não cumpriu o acordo Boeing afirmou que a Embraer não cumpriu o acordo

O chefe executivo da unidade de aeronaves da Embraer, John Slattery, defendeu os benefícios do negócio de US$ 4,2 bilhões abandonado pela Boeing na semana passada, mas disse que o grupo aeroespacial brasileiro está focado em seu futuro.

Slattery disse que a Embraer sofreu "dor" e custos ao separar os aviões a jato das atividades de defesa em preparação para a fusão, incluindo a perda de entregas em janeiro.

Leia mais: Agência de risco retira grau de investimento da Embraer

Ele preferiu não comentar sobre um processo de arbitragem que a Embraer lançou depois que a Boeing cancelou abruptamente o acordo no sábado.

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Falando em um webinar promovido pela Aviation Week, Slattery disse estar convencido de que a parceria aeroespacial comercial com a Boeing proporcionaria "benefícios extraordinários" aos clientes das companhias aéreas que expressaram decepção com o colapso. A Boeing afirmou que a Embraer não cumpriu as condições para fechar o acordo. 

Foi a primeira aparição pública do chefe comercial da empresa desde que o negócio entrou em colapso.

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O colapso chamou a atenção de uma indústria que já está enfrentando a pior crise devido à queda nas viagens causada pelo coronavírus, com 2.000 pessoas participando do webinar previamente organizado.

Slattery brincou que o público era dominado por advogados de cada lado, enquanto as duas empresas se dirigiam para o que é amplamente esperado como um caso de divórcio amargo.

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A Embraer criou sua unidade comercial e fechou as principais atividades por 40 dias, preparando-a para transformá-la em um novo empreendimento, que seria 80% da Boeing.

Slattery disse que isso resultou em alguma duplicação entre o núcleo da Embraer e sua cisão comercial, mas que a terceira maior fabricante de aviões do mundo se recuperaria como "uma única Embraer".

Questionado sobre as conversas sobre uma parceria com a China, Slattery disse que a Embraer não iniciou conversas com ninguém, mas que não pode "legislar sobre as chamadas de entrada que podem vir".

"No momento, o conselho está muito claro... vamos governar a Embraer Commercial... e de uma maneira bem ponderada descobrir os próximos movimentos", disse Slattery.

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