Emprego: Brasil cria 309.114 postos formais em junho, aponta Caged
Saldo positivo é resultado do maior número de admissões (1.601.001) e menor volume de desligamentos (1.291.887) no mês
Economia|Márcia Rodrigues, do R7
O Brasil abriu 309.114 empregos formais (com carteira assinada) em junho deste ano, segundo o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (29) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.
Esse resultado decorreu de 1.601.001 admissões e de 1.291.887 desligamentos.
O estoque%2C que é a quantidade total de trabalhadores no regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)%2C os chamados celetistas%2C ativos%2C em junho de 2021 contabilizou 40.899.685 vínculos.
O ano de 2021 registra saldo de 1.536.717 empregos, decorrente de 9.588.085 admissões e 8.051.368 desligamentos.
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No acumulado de janeiro a junho de 2021, foram criados 1.536.717 postos de trabalho. No primeiro semestre do ano passado, foi registrada uma queda de 1.198.363 na abertura de novas vagas formais.
Na comparação com junho de 2020 a julho de 2021, houve também houve aumento nas admissões: foram de 956.300 para 1.601.001. No período, também foi registrado crescimento nos desligamentos: 986.748 para 1.291.887.
Pedidos de seguro-desemprego caem em um ano
Os dados do Caged ainda apontam uma queda nos pedidos de seguro-desemprego. Os requerimentos passaram de 653.174 em junho de 2020 para 483.233 em junho de 2021.
Na comparação com o mês anterior, também houve uma diminuição nos pedidos. Foram de 527.069 para 483.233.
Secretário comemora retomada da economia
Em seu primeiro dia como secretário executivo do Ministério do Trabalho, Bruno Bianco, comemorou os dados positivos do Caged.
"Estamos chegando ao final de uma crise gravíssima, sem precedentes e o Brasil está mostrando a sua resiliência no mercado de trabalho e mostrando seu acerto em suas políticas econômicas voltadas ao emprego e à previdência social", disse Bianco.
Bianco também falou sobre os próximos desafios do Ministério do Trabalho que "já estão mapeados".
Endereçaremos formalização para aqueles que foram chamados de invisíveis. Será destinada uma renda fixa para essas pessoas e daremos o primeiro trabalho. Nós teremos como palavra de ordem desse ministério a geração de oportunidades.
Segundo ele, "todos os brasileiros terão sua respectiva caixinha dentro de uma formalização no Brasil".
"Empregados formais na CLT e informais em novas formas de contratação. Mais simples, menos burocráticas e com a absoluta segurança jurídica podendo aproximar ambas as atividades e com o menor custo de contratação", frisou.