Endividamento de famílias cresce pelo sétimo mês seguido, diz CNC
Pesquisa também mostrou que houve aumento no número de inadimplentes: de 23,6% em junho para 23,9% em julho deste ano
Economia|Da Agência Brasil
![Pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (1º)](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/VRI7NXM6IJNXLM5PTLUSKLSTSM.jpg?auth=3b2f827e4a468c01002d8231c67c9b3f91492a3b5f74ab8aa05ed22ce5b90aca&width=1500&height=993)
O percentual de famílias endividadas no país cresceu de 64% em junho para 64,1% em julho deste ano. Segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), é a sétima alta consecutiva do indicador.
O percentual de endividados, ou seja, de pessoas que têm dívidas em atraso ou não, também cresceu na comparação com julho do ano passado, quando a proporção era de 59,6% das famílias. Nesse tipo de comparação, é a sexta alta consecutiva.
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A pesquisa também mostrou que houve aumento no número de inadimplentes, que são os que têm contas ou dívidas em atraso: de 23,6% em junho para 23,9% em julho deste ano. Houve alta ainda na comparação com julho de 2018 (23,7%).
Já aqueles que não terão condições de pagar suas contas em atraso somaram 9,6% em julho deste ano, acima dos 9,5% de junho deste ano e dos 9,4% de julho do ano passado.
Entre as famílias com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio de atraso foi de 64 dias em julho deste ano, superior aos 62,9 dias de julho de 2018. O tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas foi de sete meses, sendo que 32% delas estão comprometidas com dívidas por mais de um ano, de acordo com a CNC.