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Entenda como funciona o empréstimo por penhora de joias

A Caixa Econômica Federal reduziu a taxa de juros para essa modalidade, que pode ser opção para conseguir um dinheiro a mais com segurança

Economia|Karla Dunder, do R7

Caixa reduz a taxa de juros mensal para o empréstimo por penhora de ouro
Caixa reduz a taxa de juros mensal para o empréstimo por penhora de ouro

A Caixa Economia Federal é a única instituição do país que realiza empréstimos a partir da penhora de joias e anuncia a redução de juros de 2,10% para 1,99% na modalidade tradicional até o dia 30 de setembro. Com o desemprego e a crise financeira, o penhor tem se tornado atrativo para muitos brasileiros.

Esse tipo de empréstimo existe há 50 anos e tem crescido no Brasil, muito em função da crise, mas também como alternativa a um empréstimo mais barato. De acordo com a Caixa, entre janeiro e março foram 2,2 milhões de contratos. Em termos de valores, a modalidade movimentou R$ 3,47 bilhões em todo o Brasil.

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Clayton Rosa, superintendente regional da Caixa, diz que essa é uma modalidade atrativa por ter uma taxa de juros baixa se comparada a outros tipos de empréstimo financeiro como o cartão de credito que beira os 300% ao ano e pela facilidade. “Basta levar a joia, CPF, RG e um comprovantes de endereço”, explica. “A pessoa até pode ter restrição no nome, isso não é levado em conta. A joia é avaliada e a pessoa sai com o dinheiro no mesmo dia”. O valor do empréstimo chega a 80% do valor de garantia.

A Caixa entende joia como qualquer objeto que tenha ouro, o que vai além de colares e brincos, por exemplo. “Canetas, relógios, pratarias, ouro em barra, diamante valem”. Outra característica desse tipo de empréstimo: não é necessário comprovar que a peça é da pessoa que pedirá o empréstimo. “Pode ser um objeto da mãe ou de família”.


Todas as joias ou peças são avaliadas pelo valor do grama do ouro e a pessoa sai com o dinheiro na hora. “Temos duas modalidades para esse tipo de empréstimo a tradicional, que pode ser renovada mensalmente e é a mais comum” — explica Rosa — “e a parcelada, que pode ser renovada em 60 meses, mas a pessoa não se beneficia com a flutuação do valor do grama do ouro”.

“Muitas pessoas ficam inseguras ao deixar uma joia no banco, mas não é necessário ter receio porque a peça fica guardada em um cofre de alta segurança”, diz Rosa. “E a joia só vai para leilão se não houver o pagamento do empréstimo após os 30 dias”.

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