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Entenda como funciona o marketplace e quais as vantagens

Comércio virtual cresce a cada ano e tem atraído cada vez mais empreendedores. A expectativa de crescimento para 2018 é de 15%

Economia|Karla Dunder, do R7

Compras online: uma facilidade para o consumidor e para quem vende
Compras online: uma facilidade para o consumidor e para quem vende Compras online: uma facilidade para o consumidor e para quem vende

Olavo Bastos viu as vendas aumentarem em 80% após a entrada de sua loja virtual em um marketplace. “Estamos em cinco canais e pretendemos entrar em mais dois até o fim do ano, percebemos que a visibilidade é muito boa”, diz o administrador da Viva Salute.

Esse é um dos trunfos dessas plataformas: ter um número alto de consumidores reunidos em um só local. “O marketplace funciona como um shopping center, também reúne diversas lojas no mesmo ambiente, tem visibilidade, as pessoas sabem que ali vão encontrar o que estão procurando, com a vantagem, para os empreendedores, do custo ser menor”, explica Ivan Tonet, especialista em empreendedorismo e marketplace do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Vitor Kuo tem uma loja de artigos de decoração e presentes na região da rua 25 de março. Decidiu criar uma loja virtual e quatro meses depois optou por vender seus produtos em marketplace. “É preciso investir muito dinheiro em publicidade para o e-commerce aparecer para os consumidores, dentro de um marketplace a visibilidade é maior e os custos são menores, o que é uma vantagem”.

“Os shoppings têm um custo fixo elevado como aluguel e luvas, o que não existe em um marketplace, para o empreendedor é vantajoso porque não precisa investir alto, nem mesmo com marketing, para ter retorno”, avalia André Führman, CEO da Plugg to, um hub de integração com os marketplaces. “Se o lojista vender, ele paga a comissão, caso contrário, não tem esse custo”.

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De acordo com Ivan Tonet o marketplace, para o pequeno empreendedor, é uma estratégia interessante para o negócio. “A segurança dos meios de pagamento eletrônico e a checagem contra fraudes é por conta das plataformas, uma preocupação a menos para o lojista”, diz.

Dados da ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) mostram que o setor tem crescido. Em 2011 eram 23 mil lojas virtuais até o fim deste ano a previsão é de um salto para 71 mil e o crescimento previsto de 15%.

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“Também vale destacar que não é necessário ter um e-commerce para vender em um marketplace, mas é preciso ter um integrador que faça a gestão de produtos e do estoque”, explica Tonet.

Consumidor

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E para o consumidor, como observa Führman, é interessante ter “acesso a diversos produtos e diferentes preços em um só local, muitas vezes, pelo celular sem precisar se deslocar”. De acordo com a ABCOMM, as compras por smartphones devem aumentar em 33% este ano.

Outra vantagem, como apontam especialistas, é a venda cruzada. “Um lojista oferta roupa e outro acessórios, nessa parceria, os dois saem ganhando e o consumidor em agilidade”, diz Fürhman.

Tipos

Tonet explica que atualmente temos dois tipos de marketplace: os horizontais e os de ‘cauda longa’. “Horizontais são os mais conhecidos, que vendem diversas categorias de produtos e os de cauda longa atendem a nichos de mercado, nesse caso, não tem o interesse dos grandes fabricantes e os pequenos têm vantagem”.

Tendências

O mercado, mesmo com a crise, deve crescer, principalmente pelas vantagens que oferece. “A tendência é que as áreas mais segmentadas tenham uma expansão maior, roupas sustentáveis e serviços, por exemplo”, avalia Tonet.

Cuidados

Alfredo Soares, fundador da Xtech Commerce, alerta os empreendedores para alguns pontos importantes. “É preciso ficar atento ao padrão de qualidade para vender bem e um dos aspectos cruciais é a logística: o produto precisa chegar até o consumidor no prazo e essa é uma questão contratual séria”.

Os comentários nos sites e redes sociais são consultados pelos consumidores antes da compra. “O vendedor pode ser penalizado com comentários negativos, por isso é importante ficar atento ao estoque e prazos de entrega”.

“Ter estratégia e monitorar a concorrência e ler atentamente o contrato, avaliar propostas e valores são pontos básicos, mas fundamentais para o sucesso do negócio”, diz Tonet.

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