Entenda como o reajuste no salário mínimo ajuda quem ganha menos, mas pesa nas contas do governo
Anuncio feito definiu que valor será de R$ 1.621 no próximo ano, um aumento de R$ 103 em relação a 2025
Economia|Do R7
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O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (10), o novo valor do salário mínimo, em 2026, que será de R$ 1.621. Com um aumento de R$ 103 acima dos atuais R$ 1.518, o reajuste anunciado é de 6,79% em comparação entre os dois anos. A medida passa a ser aplicada a partir de janeiro em todo o país, com valores reajustados nas contas de trabalhadores, aposentados e pensionistas, a partir de fevereiro.
Para Mauro Rochlin, economista e coordenador acadêmico da FGV (Fundação Getulio Vargas), o reajuste possui um efeito econômico-social positivo, uma vez que afeta fortemente categorias ou parcelas da população de menor renda, com uma ajuda no dia a dia dessas pessoas. No entanto, ele ressalta que a medida possui uma contrapartida: os custos para o governo com gastos relativos à Previdência Social, o que pesa mais nas contas públicas que já estão sobrecarregadas.
“Uma dívida pública muito grande significa que os juros vão ser muito grandes também, muito altos também. Portanto, tem esse duplo efeito, tem esse duplo aspecto, que, de um lado, ajuda a vida de quem ganha menos, mas, por outro lado, faz com que o governo tenha uma despesa muito maior e, com isso, haja uma pressão sobre os juros”, pontua o economista em entrevista ao Conexão Record News desta quinta-feira (11).
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